Segundo pesquisas, o Brasil é o segundo país onde mais são realizadas cirurgias plásticas, perdendo apenas para os Estados Unidos. Dentre as cirurgias mais realizadas, temos tanto as cirurgias faciais; lifting facial parcial ou total, lipoaspiração de papada, rinoplastia, blefaroplastia, como as cirurgias corporais; lipo, abdominoplastia, mastopexia, colocação de próteses nas mamas.
Com as buscas crescentes desses procedimentos cirúrgicos, fisioterapeuta e cirurgião estão lado a lado para ajudar o paciente ao retorno das atividades diárias de forma mais rápida. A fisioterapia, no pós-operatório, atua ajudando a reduzir intercorrências pós procedimento, melhorando a cicatrização e reduzindo edemas e hematomas.
Além de ajudar na redução do tempo de recuperação, amenizando o desconforto que os pacientes sentem no pós-operatório, a fisioterapia também potencializa os resultados dos procedimentos cirúrgicos. Atualmente contamos com uma gama crescente de técnicas e tecnologias que podem ser usadas dentro do acompanhamento pós cirurgia plástica.
Na eletroterapia, por exemplo, podemos usar laser, que ajudará na redução de processos inflamatórios, na cicatrização e no alívio da dor. A magnetoterapia, por sua vez, reduz e controla hematomas, com isso reduzindo os riscos de intercorrências, uma delas fibrose. Podemos ainda usar microcorrente e ou ultrassom.
Além das tecnologias, contamos ainda com técnicas de drenagem linfática, alongamentos específicos, técnicas respiratórias, entre outras. A conduta do fisioterapeuta no pós-operatório de cirurgias plásticas age de forma global, tanto contribuindo para uma recuperação mais rápida, como evitando intercorrências, e, mais ainda, mantendo a integridade das funções articulares e musculares, vitais para uma boa recuperação dos pacientes.
*Por Dra. Roseane Débora – CREFITO nº 144486-F
Fisioterapeuta
Especialista em Dermato funcional
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