O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja convidas e trazer o ditador venezuelano Nicolás Maduro para sua posse, em 1º de janeiro de 2003. No entanto, os planos do petista devem ser frustrados por conta de uma portaria ansiada pelo presidente Jair Bolsonaro (PT), em 2019, que impede Maduro de entrar no Brasil. Isso porque a portaria ministerial número 7 de 19 de agosto de 2019, diz que a ditadura venezuelana contraria a princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia e os direitos humanos. Para Maduro entrar no Brasil, o governo teria de revogar a portaria e tirar o ditador desta lista.
Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, o comentarista Paulo Figueiredo considerou que existe um peso político de rejeição dentro da imensa comunidade venezuelana de qualquer aceno ao Maduro. “Não se trata de ser de esquerda ou direita, é inegável a situação da Venezuela. Nicolas Maduro não é o presidente da Venezuela. É o ditador da Venezuela. Mais do que isso, a situação do país é absolutamente vergonhosa. O que Maduro fez na Venezuela foi levar o PIB de US% 380 milhões para US$ 100 milhões. Encolheu o PIB do país a um quarto do que ele era. Tem 96% da população em estado de pobreza e 80% em pobreza extrema. Por que alguém em sã consciência gostaria de estar do lado dessa pessoa?”, questionou. O analista também levantou duas hipóteses para que Lula convide Maduro para sua posse: “Das duas, uma. Essa pessoa tem algum interesse pessoal. Algum interesse pessoal que não sei qual é. Dinheiro, algum negócio no exterior. A outra é paixão ideológica, amor pela ideologia do Nicolás Maduro. A forma como ele governou”.
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