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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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‘É burrice histórica impor obrigatoriedade da vacina’, diz neurocirurgião

Vacina de Oxford, da Pfeizer e CoronaVac: Em entrevista ao Morning Show, Dr. Paulo Porto de Melo explicou benefícios e malefícios dos imunizantes contra Covid-19

Em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, nesta quarta-feira, 6, o médico neurocirurgião Paulo Porto de Melo afirmou que impor a vacinação obrigatória contra a Covid-19 pode reduzir a adesão da população à imunização. “No início dos anos 1900, o governo resolveu forçar os brasileiros a se vacinarem. A decisão resultou em três dias de caos no Rio de Janeiro, com protestos mortes e prisões, desencadeando o episódio que conhecemos como Revolta da Vacina. Com o desastre, notou-se que a curva de adesão à vacina, que estava crescendo, despencou após a obrigatoriedade. Se forçar o brasileiro a tomar vacina, historicamente, não funcionou, por que atualmente funcionaria?”, questionou.

Apesar de descordar da imunização obrigatória, o neurocirurgião reitera que as vacinas em desenvolvimento integram uma decisiva estratégia de combate ao novo coronavírus. “Temos sim que convencer as pessoas que os imunizantes são importantes, mas precisamos fazer isso com base na informação. Por vontade própria, o indivíduo vai buscar a vacinação se tiver acesso a todas as informações. No entanto, considerando que apenas 5% dos cidadãos contaminados com a Covid-19 evoluem para uma forma grave da doença, afirmar que 100% da população precisa ser imunizada é, mais uma vez, burrice e desperdício de recursos. É necessário pesar o risco-benefício”.

As vacinas de Oxford, da Pfeizer e da Sinovac também foram tema de discussão durante a entrevista. Para o doutor Paulo Porto de Melo, a expectativa sobre o imunizante produzido por Oxford é “a melhor possível” já que a instituição tem uma forte tradição no desenvolvimento de medicamentos e conduziu estudos transparentes, com “dados consistentes”. Já com relação à vacina da Pfeizer, o neurocirurgião afirmou que o Brasil apresenta um “problema de logística” para importar o imunizante, uma vez que não possui infraestrutura para transportar e armazenar o medicamento que deve permanecer em temperaturas inferiores a 70ºC. A CoronaVac, por sua vez, carrega um empecilho “complicado”, como classifica o médico, porque, até o momento, a Sinovac não divulgou os dados sobre sua eficácia.

Confira a entrevista completa com o neurocirurgião Paulo Porto de Melo:


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