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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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‘Tem quem peça lockdown, tem quem queira liberar geral, mas todos estão equivocados’, diz Renan Filho

Renan Filho destacou que autoridades se prepararam no decorrer de 2020, mas que as novas cepas provocara 2ª onda

O governador de Alagoas, Renan Filho, defende o equilíbrio entre a saúde e a economia para que o Brasil minimize a crise causada pela pandemia da Covid-19. Para ele, a retomada do auxílio emergencial é a única alternativa no momento em que os casos, mortes e internações pela doença aumentam. “Nós aqui do Nordeste torcemos para que seja aprovado ainda mais rapidamente. Para nossa economia, essa injeção de recursos é ainda mais significativa. O Brasil, como um todo, vive uma crise muito dura e o auxílio emergencial vai ajudar todos a enfrentarem esse momento.”

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Renan Filho comparou os dois setores com as asas de um avião: se arrancar qualquer uma, o dano é muito grande. “Mas se precisar escolher um só, tem que ser a saúde”, completou. Para ele, esse momento é muito duro. “O Brasil tem, ao mesmo tempo, pessoas que pedem lockdown e libera geral. No meu ponto de vista, ambos estão equivocados. É importante que o país encontre o equilíbrio. No último ano vimos uma escalada da dívida pública e isso gera instabilidade. Ela atrapalha muito a economia.”

Para ele, a grande discussão que o Brasil vai ter que fazer no pós pandemia e agora, para dar exemplo, é como o país vai fazer o endividamento voltar a patamares aceitáveis para um país em desenvolvimento. “A gente já observa problema no aumento do dólar e também na pressão para elevação da taxa de juros. Isso significa que estamos próximos do limite de gastos. Neste ano ainda é fundamental encontrar uma maneira de financiar quem precisa mais na economia. Somos um país desigual e, em uma hora dessa, é preciso cuidar do mais pobre.”

Renan Filho destacou que as autoridades se prepararam e criaram leitos no decorrer de 2020, mas que as novas cepas mais resistentes e transmissíveis provocaram uma segunda onda. “Quando chegamos em uma ocupação de 20%, entre setembro e outubro, os estados diminuíram a quantidade de leitos porque isso demanda pessoas, recursos e equipamentos. Não era razoável manter. Agora, a expansão de leitos precisa ser mais rápida que a expansão do vírus porque vidas não voltam.”


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