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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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‘Simples presença de Pazuello não resolve’, afirma deputado sobre ida de ministro ao Amazonas

Para deputado Marcelo Ramos, visita de Pazuello é simbólica e importante -- mas não basta

O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) afirma que apenas a presença do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no Amazonas não resolve o problema que o Estado está vivendo. “Mais do que presença, precisamos de um plano estratégico de planejamento. A simples presença do ministro não resolve o problema. Da última vez ele estimulou o uso da hidroxicloroquina e, dois dias depois, o Amazonas entrou em colapso absoluto por falta de oxigênio. A presença dele é simbólica, importante, sinaliza um gesto do governo federal. Mas precisa estar acompanhada de um plano de contingenciamento para essa crise que vivemos. E esse planejamento ainda não foi apresentado”, disse.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Marcelo Ramos agradeceu aos governadores, à embaixada da China e aos brasileiros que têm sido solidários com a crise que o Amazonas enfrenta. “Temos uma rede de saúde que já é estressada ordinariamente, 70% dos leitos de UTI já são ocupados porque só existe leito de UTI em Manaus. E a cobertura da rede de atenção básica é muito baixa, isso leva muito gente para média e alta complexidade. Hoje o Amazonas tem, de internados, mais do que o dobro da primeira onda. Para se ter uma ideia, nessa questão do oxigênio a gente gasta 15 mil m³ por dia. No ponto mais alto da primeira onda, gastamos 30 mil m³. Hoje é 90 mil m³”, completou.

Para ele, esse não é o momento de buscar culpados. “É uma tragédia em que muitos amazonenses estão morrendo sem respirar. Teve erro de planejamento de todas as esferas governamentais. Mas o momento não é de buscar culpados. É de fazer esforços para que todos os amazonense voltem a respirar. Depois, aí sim vamos apurar responsabilidades e punir duramente quem deveria planejar essa crise previsível.” Para ele, um impeachment do presidente Jair Bolsonaro neste momento traria mais instabilidades. “Sou muito crítico à condução de Bolsonaro com a pandemia, mas acho que tudo o que menos precisamos agora é instabilidades que aprofundem a crise. Um impeachment não começa hoje e termina amanhã, dura pelo menos seis meses a um ano. Imagina enfrentar a pandemia junto ao processo. Não vai ser bom para o país. Não dá para colocar os interesses eleitorais acima da vida do povo brasileiro.”


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