Noticias - Divulga news
Terça, 22 de Outubro de 2024
Ola Mundo!


Sem acordo, votação da PEC dos precatórios na Câmara pode ficar para depois do feriado

Sem quórum, Arthur Lira acha que a PEC talvez volte ao plenário da Câmara após o feriado de finados

Sem acordo entre os parlamentares, a Câmara dos Deputados adiou mais uma vez a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) dos Precatórios e a oposição promete dificultar ao máximo a vida do governo. Um dos questionamentos é com relação ao fato das alterações estarem sendo negociadas às vésperas do período eleitoral. A PEC prevê a possibilidade do governo parcelar o pagamento de dívidas que a justiça já determinou que sejam quitadas e prevê também a alterar a fórmula de cálculo do teto de gastos públicos, o que deverá elevar a previsão de gastos do governo em mais de R$ 80 bilhões. A proposta é considerada essencial para abrir espaço fiscal ao Auxilio Brasil – novo programa de transferência de renda. No final da noite da última quarta-feira, 27, o presidente da Câmara, Arhtur Lira (PP-AL), disse a jornalistas que não garantia que a proposta voltasse a ser votada nesta quinta-feira, por causa do baixo quórum. Para aprovar uma PEC são necessários 308 votos, mas o governo ainda não conseguiu chegar a esse número. Lira admite que ajustes precisam ser feitos e que talvez a PEC seja votada na quarta-feira que vem, após o feriado.

Para a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) é preciso cortar gastos e não contrair dívidas para governos futuros. “O que a gente vai fazer aqui, aprovando esta PEC é, simplesmente, ser conivente com cheque sem fundo. E quem vai pagar depois é a próxima geração, é o cidadão e o mais pobre. É vergonhoso ficar fazendo esse apelo populista, falando de famílias que morrem de fome. É mentira”, disse. Já o deputado Cacá Leão (Novo-SP), defendeu a aprovação da matéria: “Trará não só segurança fiscal, mas também o que o povo pobre do Brasil mais precisa nesse momento, que é o Auxílio Emergencial”, afirmou.

Em entrevista ao jornal da Jovem Pan ontem a noite o ministro da Cidadania, Joao Roma, fez um apelo aos deputados sobre a importância de passar o texto. “O governo tem uma prioridade, que é atender aos brasileiros mais necessitados, eu me refiro a cerca de 17 milhões de famílias que fazem parte da extrema pobreza. Portanto, é fundamental a sensibilização dos congressistas. Não é o momento de queda de braço, nem política, nem ideológica, nem partidária. É um momento de cooperação das instituições brasileiras, dos seus representantes, para que nós possamos socorrer esses brasileiros mais necessitados”, afirmou Roma.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-RO), admite que para que a votação seja rápida na Casa, a discussão pode ser levada diretamente ao plenário. “O importante é que Câmara e Senado precisam estar alinhadas como Casas que constituem o poder legislativo para dar solução a esse problema. Que é um problema isso tudo, precatórios, espaço fiscal e o programa social, como fazer isso com a celeridade necessária e gerando um impacto previsível no mercado, aceitável pela sociedade”, disse Pacheco.

*Com informações da repórter Carolina Abelin


Noticias do mundo

Voltar

InícioInício

Divulga news Copyright © 2024
Criado por:  Nandosp