Noticias - Divulga news
Segunda, 21 de Outubro de 2024
Ola Mundo!


‘Se Uber quiser guerra com São Paulo, vai ter’, afirma Ricardo Nunes sobre transporte com moto

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes

No começo deste mês, foi publicado decreto que estabelece a suspensão do Uber Moto na cidade de São Paulo. Mas, segundo o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), caso a Uber desrespeite a determinação, a empresa vai sofrer consequências: “Se a Uber realmente insistir, porque de concreto eu não tenho, eu vou chamar a Uber pessoalmente para uma conversa muito mais séria com eles. Porque não é possível que uma empresa venha se instalar na cidade e queira afrontar o poder público. Eu não quero guerra com eles, mas se eles querem guerra com a cidade de São Paulo, vão ter. Não tenho problema nenhum”. Nunes endureceu o discurso contra a Uber porque o aplicativo ainda estaria disponibilizando o serviço de transporte de passageiros com moto: “Seria ilógico que a gente autorizasse uma atividade dessa, sem regulamentação, sem um plano de segurança, sem a gente saber como vai repercutir na questão de geração de acidentes e, consequentemente, também em óbitos das pessoas”.

“Tudo o que acontece em São Paulo é de uma dimensão enorme. Tenho muita expectativa que a Uber não seja uma empresa irresponsável, eu acho que não é. É uma empresa que está sediada na cidade de São Paulo e que a gente tem o reconhecimento da sua importância. Eu acho que ela não faria isso”, declarou o prefeito. A reportagem da Jovem Pan News fez um teste no aplicativo nesta quinta-feira, 27, e na tela inicial ainda aprecia a opção “usar uma motocicleta”, mas apenas para o serviço de levar encomendas pequenas. A modalidade conhecida como “Flash Moto” funciona em São Paulo desde 2021. Por meio de nota, a Uber disse que oferece viagens com passageiros de moto desde novembro de 2020 no Brasil e que sempre defendeu a coexistência de novas opções de modalidade, como os serviços tradicionais de transporte público, para trazer benefícios ao consumidor, “que passa a ter possibilidades de escolha”.

Vale lembrar que, em 2018, o então prefeito Bruno Covas assinou uma lei que proíbe a atividade de moto-táxi em São Paulo. O motorista que descumprir a regra terá que pagar uma multa de R$ 1.000 e corre o risco de ter a moto apreendida em caso de reincidência. “Tem um decreto da Prefeitura de São Paulo que não autoriza essa atividade. O DTP da Prefeitura de São Paulo e a Polícia Militar do Estado de São Paulo estão fiscalizando. Quem faz a apreensão é a Polícia Militar. Se você está fazendo uma atividade na cidade que não está autorizada, evidentemente que cabe aí fazer a apreensão da moto”, alertou Nunes. No Brasil, o presidente Lula (PT), durante o seu segundo mandato presidencial, regulamentou a atividade de moto-taxista em todo o país, mas cada município fica responsável por estabelecer regras para o funcionamento do serviço.

*Com informações do repórter David de Tarso


Noticias do mundo

Voltar

InícioInício

Divulga news Copyright © 2024
Criado por:  Nandosp