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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Números mostram ‘repique’ e não segunda onda da pandemia, diz Pazuello

Ao contrário da maioria dos especialistas, Eduardo Pazuello evitou classificar a nova alta como uma “segunda onda” no Brasil

O ministro da Saúde Eduardo Pazuello admitiu que nas últimas semanas, o número de infectados e de mortos pela Covid-19 está voltando a aumentar no Brasil. Dados do Imperial College, de Londres, apontam que a taxa de transmissão do país na última semana foi a mais alta desde o fim de maio. O ministro classificou o atual momento como um “repique” e falou sobre a situação em cada região do país. “Sul e sudeste o repique é mais claro, no Norte e Nordeste do pais o repique é bem menos impactante, com algumas cidades que são fora da curva. O Centro-Oeste é mais no meio do caminho. E sim, isso é o repique da nossa pandemia”, explica. Ao contrário da maioria dos especialistas, Eduardo Pazuello evitou classificar a nova alta como uma “segunda onda” no Brasil. Segundo ele, o país vai viver quatro ondas, mas tratou do conceito de maneira diferente. Para ele, os contágios e óbitos pelo coronavírus são uma onda só. A segunda são as outras doenças com tratamento afetado pela pandemia.

“São as doenças que ficaram impactadas. Nós temos muitas pessoas que não se trataram corretamente ou porque as cirurgias eletivas foram canceladas ou porque tinham medo, porque criou-se um ambiente de medo e elas não procuraram um médico. E isso tudo está represado”, disse. Na classificação do ministro Pazuello, a terceira e quarta ondas são efeitos colaterais causados pela pandemia e pelo isolamento social. ” A terceira onda é muita interna porque ela é dentro da família, ela tem relação com o aumento da violência doméstica, feminicídio, os estupros e isso tudo acontece dentro de casa. E a quarta onda é o aumento de casos de automutilação e suicídios.” Sem dar maiores detalhes, Eduardo Pazuello disse que o Ministério da Saúde está “adiantado” na elaboração de um plano nacional de vacinação contra a Covid-19. Ele anunciou que o planejamento deve ser fechado quando houver dados logísticos das vacinas em estudo. Ainda de acordo com o ministro, o governo tem R$ 6 bilhões para investir no combate ao coronavírus.

*Com informações do repórter Levy Guimarães


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