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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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‘Não há motivo para pânico’, diz pesquisadora sobre nova cepa do coronavírus no Brasil

Carolina Voloch explica as mutações são comuns e fazem parte do processo de diversidade dos organismo vivos

Em meio a novas restrições e descobertas no Reino Unido sobre uma nova cepa do coronavírus mais contagiada, pesquisadores brasileiros também identificaram uma nova linhagem no Rio de Janeiro. Segundo pesquisa divulgado nesta terça-feira, 22, a nova mutação surgiu em julho e foi detectada pela primeira vez em outubro. Mesmo com a descoberta, ainda não há “motivo para criar pânico”, avalia a professora do departamento de genética da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carolina Voloch. A cientista, uma das responsáveis pela identificação, explica as mutações são comuns e fazem parte do processo de diversidade de todos os organismo vivos. “É um processo natural, essas mutações vão acumulando. Não necessariamente são boas ou ruins, elas podem ser benéficas para o vírus ou para nós, tornando a linhagem mais fácil para ser tratada, por exemplo. Nesse momento em que estamos agora, não tem motivo para criar um alarde, são sabemos se ela [nova cepa] é mais patogenia. Sabemos que tem uma nova linhagem circulante”, conta em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

Carolina Voloch explica que a nova identificação aconteceu durante rotina de sequenciamento do genoma das amostras, coletadas a partir de testagem da população. Ela reforça que “não há motivo para criar pânico” e afirma que, até o momento, não há indícios que a mutação irá interferir nas vacinas contra a Covid-19. O importante e mais relevante disso tudo é termos o controle epidemiológico, fazer a vigilância para conhecer a diversidade dos vírus que estão circulando. Não há indícios que isso vai interferir nas vacinas que estão sendo desenvolvidas. O que chama atenção é que essas mutações atingem regiões importantes para o vírus”, explica. Ao ser questionada sobre as semelhanças com o novo cepa identificado no Reino Unido, considerado 70% mais contagioso, a pesquisadores afirma que as linhagens são diferentes, embora tenham semelhanças importantes. “Não é a mesma mutação, não temos a mesma mutação que linhagens da Inglaterra e África do Sul, mas são regiões muito semelhantes”, ponta. Agora, segundo Carolina Voloch, os cientistas estão pegando o coronavírus modificado e fazendo testes in vitro para confirmar se as vacinas em desenvolvimento são “capaz de inativar esse vírus da nova linhagem”. 


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