Noticias - Divulga news
Terça, 22 de Outubro de 2024
Ola Mundo!


Não existe alegria em fechar cidades, diz presidente da Frente Nacional de Prefeitos

Posicionamento acontece após uma decisão do ministro Kássio Nunes Marques, que autorizou a realização de cultos e missas durante a pandemia

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) defende a autonomia dos líderes municipais para decidir sobre as restrições durante a pandemia de Covid-19. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 5, o presidente da Frente, Jonas Donizette, falou sobre os desafios dos gestores frente à crise sanitária.  “Não está sendo fácil ser prefeito. Garanto a vocês, nenhum prefeito quer fechar cidade, o orgulho é trazer gente para a sua cidade, trazer negócios, empresas para sua cidade. Não existe alegria nas decisões que estão sendo tomadas. Agora, quem administra tem uma equipe de secretários que orienta, tem a Vigilância Sanitária, isso é órgão sério. Esses órgãos emitem pareceres, se o prefeito passa por cima disso, está cometendo crime de responsabilidade”, disse, explicando que as decisões buscam “salvar vidas”.

O posicionamento do presidente da FNP, que é ex-prefeito de Campinas, acontece após uma decisão do ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a realização de cultos e missas durante a pandemia em todo país e, inclusive, exigiu que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, contrário à proposta, cumprisse a determinação. Agora, Jonas Donizette pede que o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, se posicione sobre o tema, já que a decisão de Nunes Marques contraria a posição do plenário da Corte. “O plenário tinha decidido que os prefeitos têm autoridade para colocar medidas restritivas de acordo com a sua realidade e uma decisão individual diz que não podemos”, afirmou, pontuando que a FNP vai recorrer para esclarecer a situação. Enquanto isso, a recomendação é que os gestores sigam a decisão de Nunes Marques e autorizem a realização dos encontros religiosos.

Jonas Donizette defendeu ainda que a decisão dos prefeitos, que proíbe a realização de cultos e missas durante as fases mais críticas da pandemia, não fere a liberdade de culto. “O que falamos é que em um momento de pandemia, qualquer ambiente que cause aglomeração de pessoas se torna perigoso”, ressaltou, defendendo a importância das restrições para a queda de hospitalizações pela Covid-19. “Estamos lidando com uma doença que tem sazonalidade, o vírus luta também. É um organismo vivo, vai se adaptando, criando novas cepas e vamos ter que lidar com isso. Os números que temos agora para abril, será mais uma semana difícil, mas começa a mostrar queda em internações e declínio de pessoas procurando assistência médica.”


Noticias do mundo

Voltar

InícioInício

Divulga news Copyright © 2024
Criado por:  Nandosp