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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Empresários de bares e restaurantes ainda sentem impactos negativos da pandemia

Bares e restaurantes continuam precisando de ajuda do poder público, fornecedores e iniciativa privada

Os impactos negativos da pandemia no setor de bares e restaurantes ainda são sentidos pelos empresários. Uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Restaurantes em parceria com a consultoria Galunion e pelo Instituto Foodservice Brasil divulgou dados que mostram que o setor terá dificuldade para se recuperar. Mesmo com a reabertura e a ampliação da vacinação, 62% dos bares e restaurantes ainda não retomaram as vendas da pré-pandemia. Segundo a pesquisa, 55% dos estabelecimentos estão endividados. Desses, 78% têm pendências com bancos; 57% com impostos; 24% têm dívidas com fornecedores e 14% com funcionários. Aqueles que pretendem aderir a planos de parcelamento anunciados pelos governos chegam a 63%.

A expectativa é que a recuperação se estenda por mais dois anos, como explica o diretor executivo da ANR, Fernando Blower. “O individamento de muitas empresas pode comprometer toda a receita, ou todo o excedente, por três, quatro anos, ou mais, prejudicamento muito a retomada e, por consequência, a empregabilidade”, diz Blower. A pesquisa foi feita entre os meses de agosto e setembro e avaliou o desempenho de 800 empresas. O levantamento apontou que 13% dos estabelecimentos já conseguem faturar nos mesmos níveis do período crítico da pandemia, ou seja, entre julho de 2019 e julho de 2021. Por outro lado, outros 25% afirmam que já superaram a receita no mesmo período.

Fernando Blower destaca medidas importantes para a recuperação do setor. “Vamos continuar precisando de ajuda de toda sorte, crédito facilitado, redução de tributos, fomento, enfim, toda espécie de ajuda que do poder público, fornecedor e iniciativa privada”, diz. A pesquisa revela a expansão das entregas delivery, a maior aposta e grande acerto para o setor de bares e restaurantes. Atualmente, a receita desse modelo de venda já representa 39% do total do faturamento das empresas. Antes da pandemia era de 24%. Entre os entrevistados, 85% afirmaram que pretendem manter o serviço mesmo com o retorno total das lojas enquanto 15% querem permanecer somente com as operações presenciais.

*Com informações da repórter Camila Yunes


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