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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Efeitos negativos da pandemia sobre os empregos no Brasil devem durar nove anos

As perdas de emprego duram mais para empregados com carteira assinada de setores primários, como agricultura, pecuária, pesca e extrativismo mineral

A crise econômica causada pela pandemia deve provocar efeitos negativos sobre empregos e salários no Brasil por nove anos. A conclusão é de um relatório do Banco Mundial sobre o emprego na América Latina pós-Covid. Segundo o documento divulgado nesta terça- feira, a pandemia deve provocar cicatrizes mais intensas nos trabalhadores menos qualificados, com aumento do desemprego e da informalidade e a redução dos salários. Já os trabalhadores com ensino superior não devem sofrer o impacto no bolso. Ainda segundo o Banco Mundial, as perdas de emprego duram mais para empregados com carteira assinada de setores primários, como agricultura, pecuária, pesca e extrativismo mineral. O professor de Economia do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, Alexandre Pires, avalia que a crise atingiu principalmente o mercado informal. Segundo ele, medidas urgentes são necessárias para reverter o cenário.

“Que são políticas que tentam aliviar esses choques negativos, como esses da Covid-19, por meio de programas de seguro-desemprego, uma rede de segurança social ampliada com polícias maiores de transferência de renda, o que é bastante difícil de ser ampliado. E políticas de alívio tributário, o que também é difícil, já que as receitas do Estado ficaram prejudicadas em razão da desaceleração da economia”, afirmou. Durante participação no “A Voz do Brasil”, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo conseguiu manter a economia funcionando durante a pandemia, salvando empregos. “Terminamos 2020, o ano do início da pandemia, com um número de empregos formais maior do que dezembro de 2019. E agora, até o momento, o mercado criou mais de 1,3 milhão de empregos. Então estamos bastante animados pela recuperação da economia”, disse. De acordo com o IBGE, o desemprego no Brasil chegou a 14,7% no primeiro trimestre do ano e se manteve em patamar recorde, atingindo 14,8 milhões de pessoas.

*Com informações da repórter Letícia Santini


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