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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Defesa de Witzel se reúne nesta quinta para discutir próximos passos após STJ manter afastamento

Witzel negou envolvimento em qualquer tipo de esquema

Os advogados de Wilson Witzel vão se reunir nesta quinta-feira (3) para decidir os próximos passos da defesa após o Superior Tribunal de Justiça manter o afastamento do ex-juiz do governo do Rio de Janeiro. Por 14 votos a 1, o STJ confirmou a decisão do ministro Benedito Gonçalves, que havia afastado Witzel por suspeitas de envolvimento em um esquema de corrupção no sistema de saúde do Estado. A defesa de Witzel contestava o fato de o afastamento ter sido determinado por um único magistrado.O caso foi analisado pela Corte Especial do tribunal, composta por 15 ministros. No julgamento de mais de cinco horas, o ministro Benedito Gonçalves disse que medidas de urgência precisavam ter sido tomadas: “No voto, eu coloquei a competência e por que da urgência? Até mesmo o pacote anticrime excepciona a oitiva quando tem a urgência.”

O ministro Francisco Falcão citou vários elementos que comprovariam as denúncias e acompanhou o voto do relator: “Os fatos são graves, merecem apuração e no momento em que vivemos, de pandemia em que já tivemos mais de 120 mil vítimas, é impossível que alguém que esteja sendo investigado possa continuar a exercer um cargo tão importante, de maior estado do RJ.”  O ministro Sérgio Kukina chegou a defender a prisão preventiva de Witzel, pedida pelo MPF: “Embora tenha sim recebido 4 ou 5 milhões de votos, recebeu esses sufrágio apra governar com decência e parece que não é o que vem acontecendo.”  O pedido  de prisão acabou rejeitado pela maioria. O único a votar contra a manutenção do afastamento foi o ministro Napoleão Nunes Maia Filho: “Não se ouviu o indiciado. (..) Tenho a impressão que não apenas estamos recebendo a denúncia, mas condenando.”

Logo após a confirmação do resultado, o governador afastado Wilson Witzel disse no Twitter que respeita a decisão do STJ, mas reafirmou “jamais ter cometido atos ilícitos”. Em nota, o governador em exercício, Claudio Castro, “reafirmou o compromisso de conduzir o Estado do Rio de Janeiro com serenidade, diálogo e austeridade”. Castro “reiterou o desejo de que o governador Wilson Witzel tenha todo direito de defesa plenamente garantido”. Agora, o STJ vai decidir se acolhe ou não a denúncia contra Witzel apresentada pela Procuradoria-Geral da República. Só então, Witzel viraria réu no processo.

*Com informações do repórter Leonardo Martins


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