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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Corpos de vítimas do desabamento de prédio no Rio continuam no IML

Natan Gomes, 30 anos, e Maitê, 2 anos, que eram pai e filha, morreram soterrados

Os corpos de pai e filha que morreram soterrados no desabamento de um prédio residencial de quatro andares, nesta quinta-feira, 3, na comunidade Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro,  continuam no Instituto Médico Legal (IML). Natan Gomes tinha 30 anos e Maitê, 2 anos. A mãe permanece internada em estado grave Hospital Miguel Couto, Zona Sul da cidade. Segundo apuração da Jovem Pan, a família está com dificuldades para levantar toda a documentação necessária, que provavelmente se perdeu em meio aos escombros. A expectativa é que os corpos sejam liberados para serem velados e enterrados ainda nesta sexta-feira, 4. Segundo informações do Ministério Público do Rio, o prédio teria sido construído, há cerca de 20 anos, pelo pai de Natan – que morreu no desabamento -, Giovan Gomes, e não por milicianos. A construção abrigava dois estabelecimentos comerciais no térreo e famílias viviam nos andares superiores.

Embora a ligação do prédio com milicianos tenha sido praticamente descartada, MP e Polícia Civil do Rio estão investigando outras construções. Ainda segundo apurações do Ministério Público, a Associação de Moradores de Rio das Pedras seria uma espécie de “ponte” para irregularidades cometidas pelos grupos paramilitares, o que está sendo chamado de “cartório do crime paralelo”. Após o desabamento, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que não deixará que grupos criminosos façam obras no município. Em visita ao local da tragédia — área dominada por milicianos —,  Paes afirmou que o Executivo municipal tem atuado todos os dias para coibir as construções irregulares. “Comigo, milícia não vai mais construir porcaria nenhuma nessa cidade. Estamos demolindo permanentemente e a gente tem o desafio de cuidar do passivo”. Segundo o prefeito, apenas nesta semana, três operações visaram combater a exploração de imóveis por grupos criminosos. “A gente vai agir sempre com firmeza. Nem milícia, nem traficante, nem delinquente se sobrepõe ao poder do Estado.”

* Com informações do repórter Rodrigo Viga


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