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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Com medo de morrer, viúva de miliciano Adriano da Nóbrega não pretende se entregar

Adriano da Nóbrega chefiou um grupo de extermínio conhecido como Escritório do Crime, com forte atuação no Rio de Janeiro

A viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, Júlia Lotufo, não pretende se entregar para as autoridades do Rio de Janeiro por temer pela própria vida. Segundo pessoas próximas a ela e advogados, Júlia entende que pode ser vitima de queima de arquivo. Ela conhecia muito das relações e negócios ilegais do ex-campeão da PM que virou miliciano e foi morto em uma ação da polícia baiana em fevereiro de 2020.

Júlia era a contadora do esquema ilegal do marido, que tinha restaurante, empresa de alimentação, haras e outros negócios que eram utilizados justamente para lavar o dinheiro ilícito vindo dos grupos paramilitares. Adriano da Nóbrega chefiou um grupo de extermínio conhecido como Escritório do Crime, com forte atuação na zona oeste da capital fluminense e também liderou milícias nesta região. Ele foi capitão da Polícia Militar e chegou a ser homenageado algumas vezes na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Condecorações oferecidas, inclusive, pelo então deputado estadual e atual senador Flavio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

A ex-mulher de Adriano da Nóbrega e a mãe chegaram a trabalhar no gabinete do então deputado. As investigações do Ministério Público apontam que cerca de R$ 400 mil chegaram a ser transferidos das contas dessas pessoas ao ex-assessor parlamentar Fabricio Queiroz — que era uma espécie de “chefe” do esquema de rachadinha de Flávio Bolsonaro. Ainda de acordo com as investigações, Júlia Lotufo sabia bem das relações de Adriano com políticos e bandidos.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga


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