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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Alesp aprova redução nos salários de deputados; R$ 320 milhões serão doados

O projeto de redução diminui em 40% as verbas de gabinetes dos 94 parlamentares. Mas houve grande debate pela não inclusão dos servidores comissionados

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou redução de 30% no salário de deputados dentro de um conjunto de ações para destinar R$ 320 milhões ao governo do Estado de São Paulo para combater o coronavírus.

Curada da covid-19, A líder do PSDB, Carla Morando, defendeu o repasse para a área da saúde.

“Nada mais justo do que a gente cortar aqui na carne esses valores que são importantes, são significados. É um quarto do valor anual da Assembleia. São R$ 320 milhões de economia que vai ser muito bem vindo na área da saúde, onde estamos preocupados com a vida das pessoas.”

O projeto de redução diminui em 40% as verbas de gabinetes dos 94 parlamentares. Mas houve grande debate pela não inclusão dos servidores comissionados.

O líder do PTB, Campos Machado, lembrou que o Congresso nada fez até agora. “Reduzir fundo, acho correto. Cortar despesas, acho correto. Parar obras, acho correto. Mas pra que reduzir salários de comissionados? Me de uma razão. O recurso, o total é pequeno diante da grandeza da injustiça que está sendo cometida.”

Os concursados ficaram de fora das medidas e possuem os maiores salários. Para os 2.500 comissionários haverá escalonamento no desconto, sem cortes aos que ganham até o teto do INSS, que é de R$ 6.100,00.

Também foi aprovada a doação de 80% do Fundo Especial de Despesas da Casa. O presidente da Alesp, Cauê Magris, lembrou que a proposta recebeu amplo apoio do Legislativo.

“O poder legislativo do maior estado da Federação dá uma resposta à sociedade, que passa um momento extremamente difícil. Perdendo seus empregos, tendo reduzidos, muitas vezes, os seus salários. A dificuldade é extremamente grande por parte da sociedade brasileira. E a sintonia da Assembléia com a medida apresentada pela mesa diretora, a quem eu quero cumprimentar, pela ousadia do poder Legislativo fazer e colocar o dedo na ferida, cortar na própria carne.”

*Com informações do repórter Marcelo Mattos


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