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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Flavio Prado desabafa e aconselha Muricy e Ceni: ‘Voltar ao São Paulo? Eu não aceitaria nem a pau’

Flavio Prado avaliou a possibilidade de Muricy Ramalho e Rogério Ceni voltarem ao São Paulo em 2021

Há uma semana, o narrador Nilson Cesar, do Grupo Jovem Pan, causou furor na torcida do São Paulo ao revelar que recebeu a informação de que, independentemente de qual candidato vencer a eleição presidencial do clube no fim do ano, Muricy Ramalho e Rogério Ceni serão convidados para atuar, respectivamente, como coordenador técnico e treinador do Tricolor em 2021. Mas será que os dois topariam esse desafio? Em participação no Esporte em Discussão desta terça-feira, no Grupo Jovem Pan, o comentarista Flavio Prado, que é amigo tanto de Muricy quanto de Ceni, desabafou e disse que, se estivesse no lugar de ambos, não aceitaria retornar ao São Paulo “nem a pau”.

“Eu, se fosse os dois, mas principalmente o Muricy… O Muricy estava lá na Riviera, curtindo… Ele vai se meter nisso para quê? É milionário, trabalha na Rede Globo, está com a família, tudo certinho na vida dele… Vai arrumar essa sarna para se coçar para quê? Eu queria ver uma vantagem que o Muricy tenha! Uma vantagem! É zero! Ele comenta futebol na maior rede de TV do País! Eu acho que (voltar para o São Paulo) seria o pior negócio da vida dele! Muricy, meu amigo, se você quiser ouvir um conselho de alguém que te ama, não faça isso!”, disparou Flavio Prado.

O jornalista deu a mesma dica para o atual treinador do Fortaleza. “O Rogério Ceni já teve uma experiência no São Paulo que não é o São Paulo em que ele esteve e no qual era líder! Se chegar ao clube agora, vai ter que fazer concessões que ele, como líder do elenco, não precisava fazer! Porque ele era o líder, era ele quem comandava, e os caras tinham que fazer concessões para ele! Agora, não! Na vez em que ele foi técnico do São Paulo, já foi engolido! Eu, se sou o Rogério ou o Muricy, não aceito nem a pau!”, finalizou.

Tricampeão brasileiro como treinador do São Paulo entre 2006 e 2008, Muricy Ramalho se aposentou da função em 2016 e, desde então, passou a atuar como comentarista esportivo. Recentemente, porém, ele próprio admitiu a possibilidade de voltar ao clube tricolor, para atuar como coordenador. “Tenho contrato com o Grupo Globo. Se voltar (ao São Paulo), seria para ser coordenador, para ajudar nas contratações e o treinador. Quem sabe posso pensar nisso? Mas tem de ser algo mais tranquilo, nada tão intenso. Sem tantas viagens. Se for assim, podemos estudar, com certeza”, disse, em entrevista concedida em abril.

Rogério Ceni, por sua vez, estreou na função de técnico justamente no São Paulo, mas foi demitido após somente seis meses. No entanto, o ex-goleiro, atualmente no comando do Fortaleza, é o maior ídolo da história do clube do Morumbi e já disse que com certeza voltará a trabalhar na equipe paulista. “Eu nunca falei que nunca (mais) treinaria o São Paulo. Eu acho só que a gente tem uma carreira tão bacana como jogador do clube que às vezes você pode manchá-la em outra função. Não acho que foi o caso da primeira passagem, mas um dia com certeza nós voltaremos ao Morumbi. Eu já moro bem pertinho do Morumbi, e o São Paulo faz tão parte da minha vida…”, afirmou, há um mês, em entrevista exclusiva ao Grupo Jovem Pan.

Na mesma entrevista, o treinador fez elogios a Júlio Casares e Roberto Natel, os dois candidatos à presidência do São Paulo, provando que, ao contrário do que acontece com Leco, atual mandatário tricolor, não teria problemas em trabalhar com qualquer um deles. “Eu conheço bem os dois, são candidatos diferentes. O Julio com uma exposição muito boa das palavras, um cara que trabalhou com marketing por muito tempo, e o Natel um cara mais resguardado, que eu conheci durante a gestão do Dr. Juvenal (Juvêncio). É uma pessoa que carrega um peso muito grande no sobrenome. São duas ótimas pessoas. Acho que basta saber quem será o melhor gerenciador do São Paulo Futebol Clube nos próximos três anos. Eu quero o bem do São Paulo sempre. Qualquer um dos dois tem condições de fazer coisas boas pelo clube”, complementou. Atual treinador do São Paulo, Fernando Diniz assinou contrato no regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Ou seja, o vínculo não tem prazo, tampouco multa.


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