Abel Ferreira passou a virar alvo de treinadores brasileiros após a classificação do Palmeiras para a semifinal da Copa Libertadores da América, diante do Atlético-MG, no Allianz Parque. Na ocasião, em entrevista coletiva, o português explicou o que Cuca deveria ter feito para despachar o Verdão, que chegou a jogar com dois atletas a menos. Depois da declaração, o comandante palmeirense foi criticado por Jorginho (Atlético-GO) e cutucado por Mano Menezes (Internacional). No entendimento do comentarista Mauro Cezar Pereira, do Grupo Jovem Pan, que o incômodo dos profissionais do Brasil fazem parte de um “corporativismo” do setor. “Isso é um misto de corporativismo de técnicos brasileiros e tentativa de manter reserva de mercado. Assim, eu concordo quando o Jorginho fala da parte de tática com um homem a menos, isso é até meio óbvio. Todo time com um homem a menos se defende e usa jogadores mais rápidos para ter o contra-ataque. É interessante que ele fala que ‘não quer briga com ninguém’, mas desceu a lenha. Faz parte desse pacote. O Jorge Jesus já incomodou muito os técnicos brasileiros, assim como o Jorge Sampaoli, quando treinava o Santos. É um movimento dos técnicos brasileiros que vem e vai. Quando tem essa oportunidade de ir para cima, eles se unem para criticar. O Abel pode ter adotado um tom ‘professoral’, mas ele respondeu o que foi perguntado. Qual é o problema disso? Eu não vejo. Incomodou o Cuca, e os outros apoiaram o técnico do Atlético-MG”, disparou o jornalista, durante o programa “Bate-Pronto”.
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