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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Um ministro ‘terrivelmente evangélico’ pode fazer a diferença numa corte moralmente corrupta, diz Bruna Torlay

André Mendonça ainda não teve indicação ao STF apreciada pelo Senado

Com a indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cumpriu uma promessa feita à sua base eleitoral: a de indicar alguém ‘terrivelmente evangélico‘ para a principal corte de Justiça do Brasil. No entanto, a indicação foi feita em 13 de julho e ainda não foi apreciada no Senado, como demanda a Constituição, pela demora do presidente da Comissão de Constituição e Justiça da casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) em marcar a sabatina de Mendonça. A ideia é que a sabatina finalmente ocorra no próximo dia 20 de outubro. Ao analisar a situação no programa 3 em 1, a comentarista Bruna Torlay explicou o que Bolsonaro estaria buscando ao indicar uma pessoa que leva a religião como valor fundamental para uma corte que vê como ‘corrupta moralmente’.

“Como eu interpreto isso do Bolsonaro insistir que quer um ministro ‘terrivelmente evangélico’? Na teoria clássica da separação das autoridades, a partir do momento em que você tem Igreja submetida ao Estado, aquela autoridade deve ser maior para servir de parâmetro quando os homens erram, porque os homens são falíveis, mas Deus não é falível. Qual vai ser o parâmetro para quando os homens erram, quando os homens abusam do poder, quando os homens escrevem constituições ruins, qual vai ser o parâmetro para salvar a moralidade, a ideia de justiça, a prática da justiça, a caridade, os conceitos fundamentais que permitem a convivência? Tem que ser algo que esteja acima da lei dos homens. Então quando o Bolsonaro pensa: ‘talvez o STF tenha uma salvação quando entre ali um ministro terrivelmente evangélico’, a tradução disso é muito clara: ele está dizendo ‘quem sabe alguém que entenda que os homens são falíveis e que aqueles que têm dúvidas quanto às próprias leis humanas conseguem se referir a um ser superior para manter a humildade para se manterem obedientes não só às leis, mas sobretudo à origem das leis’, aquilo que a gente chama de direito natural, os valores, quem sabe alguém não faça a diferença numa corte tão absolutamente corrupta do ponto de vista moral”, avaliou Torlay.


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