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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Constantino: 'Fala de Aras foi música para os ouvidos de réus da Lava Jato'

Augusto Aras é o atual procurador-geral da República do Brasil

Após o procurador-geral da República, Augusto Aras, declaram durante transmissão ao vivo nesta terça-feira (28) que a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, no Paraná, era uma “caixa de surpresas” e ter defendido corrigir rumos da operação para que ‘lavajatismo não perdure’, o comentarista Rodrigo Constantino, do programa 3 em 1, da Jovem Pan, afirmou que a declaração de Aras foi “música para os ouvidos de réus da Lava Jato”.

“A fala do Aras foi, no mínimo, muito infeliz. Ele estava ali com advogados criminalistas que, inclusive, são advogados de réus da Lava Jato e a fala dele foi música para esses ouvidos. A Lava Jato pode passar pelo menos que passou a Operação Mãos Limpas, na Itália, e vai perdendo momento e o interesse da sociedade e vem o cerco para querer abafar. Isso fica parecendo uma reação ao sucesso da Lava Jato que tem, inclusive, o resgate de bilhões de reais aos cofres públicos”, avaliou Constantino.

Para Thais Oyama, a fala de Aras se assemelha à narrativa petista sobre a Operação Lava Jato, que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cadeia. “O procurador-geral da República estava diante de uma plateia antilavajatista e falou tal qual um petista na época das investigações do ex-presidente Lula”. “Aras é muito próximo a Bolsonaro e foi escolhido fora da lista tríplice, mas o discurso de Aras está muito alinhado ao ministro da Justiça, André Mendonça. Isso permite supor que o presidente Jair Bolsonaro ao menos não discorda dessa opinião sobre a Lava Jato. Para ele, é interessante o esvaziamento da Lava Jato”, avaliou Oyama.

Ainda nesta quarta, a força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) repudiou as declarações do procurador-geral da República, Augusto Aras, por meio de nota. Os procuradores que atuam no Paraná afirmam ainda que a declaração de Aras de que haveria uma “caixa de segredos” na força-tarefa é falsa e que se tratam de “ataques genéricos e infundados”, bem como a “alegação de que haveria milhares de documentos ocultos. Não há na força-tarefa documentos secretos ou insindicáveis das Corregedorias. Os documentos estão registrados nos sistemas eletrônicos da Justiça Federal ou do Ministério Público Federal e podem ser acessados em correições ordinárias e extraordinárias”, diz a nota.


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