Noticias - Divulga news
Terça, 22 de Outubro de 2024
Ola Mundo!


‘A oposição não quer saber de um perfil técnico’, diz Constantino após troca de ministros na Saúde

Queiroga foi anunciado pelo presidente para substituir Eduardo Pazuello

O cardiologista Marcelo Queiroga foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como novo ministro da Saúde. O anúncio foi feito pelo presidente na última segunda-feira, 16. O médico substituiu o atual ministro, Eduardo Pazuello, se tornando a quarta pessoa a chefiar a pasta durante a gestão de Bolsonaro e a pandemia de Covid-19. Considerado com um perfil técnico, Queiroga foi convidado depois que a cardiologista Ludhmila Hajjar negou o convite feito por Bolsonaro para que assumisse o ministério. A mudança acontece no momento em que o Brasil vive o pior momento da pandemia, tendo no momento mais de 11.594.204 casos e 281.626 mortos e assistindo o sistema de saúde colapsar por falta de leitos.

Ao falar sobre a mudança no ministério, o comentarista Rodrigo Constantino disse, durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, que a chegada de Queiroga não mudará as críticas que o Bolsonaro vem recebendo, uma vez que, segundo ele, a oposição não quer um ministro técnico, mas sim “alguém que siga as suas receitas”. “A oposição não quer saber, no fundo, de um perfil técnico, independente e nada disso. Quer alguém que siga as suas receitas e recomendações para lidar com a pandemia. Mas aí tem que esperar as urnas. Como disse o próprio ministro indicado: ‘quem define a política de governo é o presidente’. Ele é o técnico, é o maestro dessa orquestra, gostem ou não. Tem vários defeitos, podemos apontar, podemos fazer críticas construtivas, ou alguns podem fazer como o Ciro Gomes e a mídia, que querem derrubar o presidente e estão dispostos a tudo por isso”, disse Constantino. A menção ao ex-candidato à presidência pelo PDT foi feita durante o programa quando o comentarista afirmou que Ciro disse “aquilo que passa pela cabeça de todos” sobre o presidente: “Eu repudio muitas coisas no Ciro Gomes, mas, de vez em quando, ele pelo menos fala a verdade e comete o ‘sincericídio’. Ele disse esses dias exatamente aquilo que passa pela cabeça de todos: ‘Estamos tratando de liquidar Bolsonaro se não ele fica mais oito anos’. Tem aí uma confissão”.

Constantino disse ainda que os ataques contra Bolsonaro têm “outro intuito”, reafirmando que a troca de Pazuello por Queiroga não irá mudar essa realidade. “Ele é um quadro técnico, sem dúvidas. Mas eu não acho que o Pazuello devesse sair necessariamente. Eu já disse que ele era um alvo intermediário. O doutor Queiroga tem um quadro técnico e independente que preenche os requisitos. O Pazuello era atacado por não ser o especialista da área e tudo mais. Agora, de novo, vão continuar atacando o presidente porque estão com outro intuito em mente”, afirmou o comentarista. Além disso, Constantino disse que Bolsonaro “se livrou de uma boa” com a recusa da cardiologista Ludhmila Hajjar em assumir o comando da pasta, dizendo que sua indicação seria uma tentativa de “sabotagem interna”. “Alguém que canta ‘Amor I Love You’ para a presidenta Dilma, alguém que tem essas relações tão próximas com Rodrigo Maia e companhia e dá declarações e entrevistas como ela deu, dando a entender que é um cargo técnico e não teria como aceitar participar desse governo, sem dúvida alguma seria espécie de sabotagem interna. Resta saber quem tentou isso, parece que tinha ali a indicação do presidente da Câmara, Arthur Lira, e que o Centrão não gostou do novo nome porque é um nome que veio do próprio filho do presidente e tudo mais. Bom, se o Centrão está querendo impor esse tipo de nome, é bom o presidente ficar bem esperto”, concluiu o comentarista.

Confira a íntegra da edição do 3 em 1 desta terça-feira, 16:


Noticias do mundo

Voltar

InícioInício

Divulga news Copyright © 2024
Criado por:  Nandosp