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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Consultorias projetam quebra da safra de milho devido a problemas climáticos

Mercado de milho impacta vários elos da economia, desde a alimentação humana até a produção de biocombustível

Consultorias privadas estão revisando as projeções para a produção da segunda safra de milho no Brasil. A Safras&Mercado cortou em cerca de 10 milhões de toneladas a estimativa de produção, que estava em 80,7 milhões de toneladas e foi para 70,8 milhões agora em abril. O tempo seco e quente levou outras empresas a também mudarem os números. A Stonex cortou em quase 5 milhões a projeção e espera pouco mais de 72 milhões de toneladas. A Datagro acompanhou os cortes, mas ainda projeta rendimento superior, com 81 milhões de toneladas. O governo afirma que está revisando as projeções, mas por enquanto mantém a previsão de 82 milhões, o que seria uma produção recorde para a segunda safra.

Os problemas climáticos geram projeção de oferta menor. Em um contexto global em que há escassez, os preços sobem ainda mais. Na última semana, o milho negociado da Bolsa de Chicago superou US$ 7 por bushel e atingiu a maior cotação desde 2012. No mercado brasileiro, foram reportados negócios à vista por mais de R$ 100 a saca, um recorde. A estiagem está deixando agricultores de várias regiões do Brasil apreensivos. Em áreas do Paraná, há relatos de mais de 30 dias sem chuvas agrícolas. Com tamanha incerteza sobre a produção, a comercialização da safra está praticamente parada, já que não se sabe ao certo o que será colhido. O mercado de milho impacta vários elos da economia, desde a alimentação humana, em que o cereal é amplamente usado, até o segmento de ração para pet e produção de carnes, biocombustíveis. A quebra de safra, se confirmada, manterá custos pelos próximos meses.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.


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