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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Empresários se reúnem com Lira e Pacheco e querem ‘refundar’ o governo Bolsonaro

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira se reuniram com empresários em São Paulo

Como em política não há espaço vago, os presidentes da Câmara e do Senado estão sendo insistentemente procurados. Faltam caminhos para os empresários em direção ao Palácio do Planalto, leia-se acesso aos cofres públicos. O deputado Arthur Lira e o senador Rodrigo Pacheco se reuniram com empresários em São Paulo e foram usados como muro de lamentações. Os empresários tentam passar mensagens ao presidente Jair Bolsonaro com receitas impraticáveis de governo. As críticas mais pesadas foram para o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Sobrou também para o atacado de sempre, ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Os dois ligados ao presidente e família Bolsonaro e são considerados extensão da própria ideia de governo. 

As avaliações de líderes empresariais são de que o ministro Ernesto Araújo, não fez nada para ajudar o Brasil a comprar insumos hospitalares. “Indicações de que até atrapalhou na compra de vacinas ao fazer criticas à China”, segundo o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, que faz duros ataques ao ministro. Durante depoimento no Senado, não houve convencimento de que a relação externa melhorou a condição do Brasil. O ministro explicou que há uma separação do que é uma posição ideológica sobre regime e as relações comerciais que continuam sem alteração. Fica a resistência de partidos do Centrão. Não é um afastamento, e o presidente do PP faz questão de dizer que apoia o governo e o presidente Jair Bolsonaro inclusive para a reeleição, mas quer participar das decisões do governo e mantém o direito a crítica e a expor divergências. Uma mensagem política de que não está sendo tratado como aliado pelo governante. O Centrão é comparado por aqui a um aplicativo, leva o presidente de um lado até o ponto contratado, mas manda a fatura para o cartão de crédito. Se não houver o pagamento, o serviço é interrompido. 

Voltemos aos empresários. A mensagem repassada aos líderes políticos é de que o governo do presidente Jair Bolsonaro tem que mudar. Falam até em reforma ministerial. A receita inclui a nomeação de um ministro coordenador, força para decisões autônomas e nomes conhecidos pelo mercado nas pastas. Imediata demissão dos ministros Ernesto Araújo e Ricardo Salles. Não houve indicação para troca da equipe econômica, mas a defesa de reformulação é tão forte que chega a ser um pedido para o presidente Jair Bolsonaro não ser Jair Bolsonaro e continuar presidente. Já que alguns partidos usam o termo “refundar”, a proposta seria um reinício, ou “refundação” do governo. A estratégia seria governar daqui para a frente sem olhar o passado, ou o retrovisor. O cavalo de pau seria tão grande que na verdade os representantes empresariais querem um novo presidente ou um novo governo. Simples, é só esperar 2022 e eleger um novo presidente. Os empresários estão sentindo, ainda, a falta do orçamento público nos seus orçamentos privados. Os caminhos para o Planalto estão mesmo fechados e sem indicação de reabertura. O Congresso vai continuar a receber e a registrar as lamentações. Nada mais democrático, mas não passa disso.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.


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