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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Internet 5G: Saiba quais são os 10 principais pontos para entender a nova rede

Tecnologia do 5G deve estar disponível em todos os municípios até 2029

A chegada da tecnologia 5G ao Brasil fornecerá conectividade de banda larga massiva, veloz e com baixo tempo de resposta, não só em redes de telecomunicações, mas também trará benefícios à indústria. Mas, afinal, o que o 5G trará de novo? A coluna elenca abaixo 10 itens que mostram os benefícios e quais as aplicações da nova tecnologia.

 

 

O mais aguardado dos aprimoramentos é a velocidade de banda larga. E isso, podendo chegar a 10Gbps, o 5G tem de sobra. A nova tecnologia suporta uma maior capacidade de transferência de dados, diferente do 4G, que chega próximo aos 100Mbps com uma boa performance. Essa velocidade é percebida nitidamente ao acessar filmes em alta resolução, videochamadas ou até mesmo conversas por aplicativos como o WhatsApp ou Telegram, por exemplo. Lembrando que a velocidade pode variar dependendo de alguns fatores como localização, horário, operadora, etc. Os índices citados referem-se a excelentes condições de conexão.

 

 

Apesar de a área de alcance ser limitada, as antenas da rede 5G podem suportar até 1 milhão de dispositivos móveis conectados por km², centralizando o sinal a uma determinada distância em vez de dissipá-lo em várias direções, garantindo uma conexão estável. Essa evolução é um dos principais itens, pois é uma das maiores limitações do atual 4G – perceba que em regiões com grandes eventos o 4G não consegue fazer uma distribuição adequada e acaba “congestionado” para todos. Portanto, agora com o 5G você perceberá que, mesmo em uma navegação simples nas redes sociais, a velocidade oscilará menos, independentemente da quantidade de pessoas na região.

 

 

Junto com a alta velocidade o 5G garante latências extremamente baixas, proporcionando um tempo de resposta que varia de 1 a 5 milissegundos, diferente do 4G, que varia entre 50 e 80 milissegundos, o que significa uma redução significativa no tempo que um dado demora para trafegar pela rede. Na prática, esse aspecto técnico significa que quando você clicar para entrar em um site, navegar pelo feed ou pela timeline da sua rede social, ou até assistir um vídeo, praticamente aparecerá na hora o que você deseja, ao invés daquela mensagem de “carregando”.

 

 

Essa é uma das principais barreiras que ainda precisam ser vencidas. Os valores podem ser mais caros do que o esperado: o preço pode ultrapassar R$ 250,00 mensais em planos pós-pagos e com restrição de dados devido ao alto investimento para a adequação ou instalação das antenas que suportem a nova tecnologia e a baixa demanda (pois não são todos os aparelhos atuais que suportam o 5G). Muitas operadoras tendem a seguir os valores de mercado internacional, uma vez que existe uma capacidade limitada de tráfego de internet no Brasil através dos cabos submarinos. Também existe a relação oferta e demanda como entrave financeiro, pois é necessário que o serviço fique acessível para grande população, o que resultaria na queda dos valores e do aperfeiçoamento da infraestrutura de TI. Por último, ainda sobre os impactos financeiros, existe a escassez de mão de obra qualificada, pois em comparação com outras áreas de tecnologia da informação, faltam profissionais atuantes com Rede de Computadores e especializados em “mobilidade e segurança da informação”. “Esses profissionais são extremamente necessários para o planejamento da malha externa de telecomunicações e interna das empresas, para realizarem as configurações de adaptação nas redes locais”, afirma o professor Roberto Macias, coordenador geral do Curso de Tecnologia em Redes de Computadores da Universidade Paulista (UNIP).

 

 

Como já falado aqui, para a população o maior impacto será a velocidade de transferência de dados. Serviços de streaming, vídeo-chamadas, jogos online, entre outras atividades, serão a primeira perspectiva da baixa latência e estabilidade de conexão. A perda de sinal não será mais um problema. Estamos entrando em uma nova geração que proporcionará uma excelente experiência digital. Tudo isso deve estar estável para que novas tendências como o tão falado “Metaverso” seja usado por toda a população, pois, imagine que nesses universos digitais onde a internet será dos sentidos (Internet of Senses – IoS), será necessário pouco ou nenhum atraso para que realmente as pessoas se sintam dentro do ambiente. Quer saber mais? Veja o que os especialistas falam em: Afinal, o que eu vou poder fazer no metaverso? Saiba como mergulhar neste novo mundo.

 

 

A Internet das coisas (IoT) ficará ainda mais massiva com o avanço do 5G. Empresas de diversos setores já estão se preparando para o inevitável avanço da tecnologia no dia a dia, em que cada vez mais equipamentos farão parte da rede de produtos “inteligentes” – desde um eletrodoméstico a grandes maquinários de indústrias. Na prática, se prepare para poder se conectar em câmeras de sua casa, rastrear os celulares da família, controlar de casa o maquinário de uma fábrica ou fazenda e até mesmo realizar cirurgias à distância controlando braços robóticos. Tudo isso pelo telefone celular. 

 

O mundo dos negócios entrará em outro patamar de automação e desenvolvimento. Área da saúde, indústrias, mercado financeiro, entretenimento são apenas alguns dos setores que podem se beneficiar com a nova tecnologia, que promete impulsionar e estimular inovações em diversos segmentos. Empresas onde os atuais cabos terrestres dos provedores de internet têm dificuldades de serem implementados, com o 5G o sinal virá sem fio, com antenas externas do prédio para captar o sinal disponível na região.

 

 

Após o leilão do 5G, realizado em novembro de 2021 pela Anatel, as operadoras estão se mobilizando para montar a infraestrutura requerida pela tecnologia, a fim de atender suas múltiplas aplicações no mercado, de modo a permitir a criação de um catálogo de serviços amplo e diversificado. Novos provedores de acesso surgirão em regiões remotas e oferecerão novos serviços em Cloud Computing aprimorados, como armazenamento de fotos, vídeos, arquivos e até banco de dados pesados, rodando dentro de data centers apropriados e geograficamente distantes dos usuários, por exemplo. Isso porque, hoje, um dos entraves para a computação em nuvem é a disponibilidade de boa internet na região. É o que explica o professor Doutor Fabio Verdi, coordenador do MBA em Gestão de TI e Cloud Computing da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

 

 

Embora muitos locais no Brasil não tenham conseguido colocar em funcionamento nem o antigo 3G nem o 4G, o 5G já está disponível em Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que a tecnologia deve estar presente em todos os municípios até 2029, sendo as capitais o principal foco para receber o serviço antes do fim do ano. Para você começar a utilizar o 5G, atente-se para: a) Ter um celular compatível; b) Disponibilidade na sua região; c) Plano com dados 5G liberado pela sua operadora. Teste sua velocidade de internet aqui.

 

 

O 5G pode se tornar o fator-chave para a Indústria 4.0, pois poderá otimizar o uso de inteligência artificial, realidade aumentada e machine learning, que passarão para outro nível de inovação, com mais dados para processar, proporcionando automatização, desempenho e integrando a comunicação de forma a otimizar processos de produção, uma vez que essas outras inovações necessitam por si só das boas velocidades e estabilidades que a tecnologia proporcionará. De fato, observando todos esses 10 pontos, fica nítido que será um grande avanço quando todos nós estivermos conectados pelo 5G. Entretanto, não podemos esquecer que quanto mais pessoas estiverem conectadas na internet, maior o número de ataques hackers e vazamento de dados pessoais. Em tempos em que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um dos assuntos mais falados, cabe verificar se as empresas estão preparadas não apenas para receber a internet 5G, mas também para proteger os dados que mais pessoas irão acessar. Dica: reúna toda sua equipe de TI e pergunte se já estão prontos (e seguros) para o 5G. Quer se aprofundar no assunto, tem alguma dúvida, comentário ou quer compartilhar sua experiência nesse tema? Escreva para mim no Instagram: @davisalvesphd.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.


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