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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Refugiados do clima podem chegar a 1 bilhão de pessoas

Muçum, no Rio Grande do Sul, foi inundada três vezes em menos de um ano
arte Jovem Pan News

Em destaque as cidades brasileiras que podem ter o maior número de refugiados do clima

Eventos climáticos extremos estão obrigando as pessoas a se mudarem para outras cidades e países, são os migrantes do clima.  O termo foi criado pela Organização das Nações Unidas (Onu) para quem precisa se deslocar após ser atingido por secas severas, inundações, incêndios florestais, entre outros. Esse movimento ameaça direitos humanos e aumentam a pobreza. As enchentes são o tipo de  desastre mais comum e se a temperatura continuar subindo, o mar também pode invadir cidades e contribuir para os elevar o número de refugiados do clima.

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No Rio Grande do Sul, a cidade de Muçum, por exemplo, enfrentou a terceira enchente em menos de um ano: setembro e novembro de 2023 e a última em abril de 2024, que atingiu boa parte do estado gaúcho. Os deslizamentos em cadeia destruíram 80% da zona urbana e deixaram os moradores isolados após a queda de pontes e bloqueio de rodovias, o que pode incentivar as pessoas a se mudarem do município

 

Atualmente no Brasil, os refugiados do clima já chegam a meio milhão de pessoas. Em todo o mundo, esse número bateu recorde e já passou dos 32 milhões e até 2030 a previsão é de que aumente ainda mais e pode atingir um bilhão de pessoas. As cidades brasileiras com mais riscos de serem atingidas por eventos climáticos extremos são Salvador, Recife, Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, que já tinha sido incluída , antes do último desastre ambiental. 

 

A criação de políticas sustentáveis para evitar o aquecimento do planeta e também ações de adaptação às mudanças climáticas, são imprescindíveis para diminuir esse impacto. Os consumidores também têm sua parcela de responsabilidade, com a falta de educação ambiental, e ainda precisam ainda ter uma atitude mais consciente e, por meio da decisão de compra, forçar as empresas poluidoras a mudar sua produção para práticas mais sustentáveis. O voto consciente em políticos que defendem a pauta verde é outro fator apontando como o principal entrave para mudar o padrão existente hoje, que visa o lucro imediato sem pensar nas consequências a longo prazo. 


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