O presidente em exercício do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Jorge Mussi, reforçou a “plena confiança” no processo eleitoral brasileiro e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira, 19. Em nota publicada pelo órgão, o ministro afirma que o Estado Democrático de Direito “requer a defesa do sistema eleitoral e a rejeição de qualquer tentativa de desacreditá-lo”, reforçando que jamais houve a evidência concreta de fraude nas eleições. O comunicado reforça ainda que dos dois ministros do STJ compõem o quadro de integrantes do Tribunal Eleitoral, mencionando que um deles exerce a função de Corregedor-Geral Eleitoral, responsável por assegurar, ao lado dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), a “higidez das eleições e da própria democracia”.
Mais cedo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, também reforçou sua confiança nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral brasileiro. Em reunião com o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, ele repudiou que “haja tentativa de se colocar em xeque mediante a comunidade internacional o processo eleitoral e as urnas eletrônicas, que têm garantido a democracia brasileira nas últimas décadas”, diz nota do órgão. As manifestações acontecem depois do presidente Jair Bolsonaro (PL) se reunir com embaixadores no Palácio da Alvorada, na segunda-feira, 18, e criticar o STF e o TSE, mencionando risco de fraude nas eleições. Entre outras coisas, o chefe do Executivo voltou a citar invasão hacker no sistema do TSE, mencionando que “eles poderiam alterar nomes de candidatos e transferir votos de um para transferir a outros”.
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