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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Ex-assessor de Lira é alvo de operação da PF que mira organização suspeita de fraudar compra de equipamentos de robótica

Cavalcante assessorava Arthur Lira quando atual presidente da Câmara era líder do PP na Casa

A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira, 1º, uma operação contra um grupo suspeito de fraude em licitação e lavagem de dinheiro em Alagoas por meio de compra de equipamentos de robótica. De acordo com os investigadores, o grupo é suspeito de desviar R$ 8 milhões. Um dos alvos foi Luciano Ferreira Cavalcante, servidor da Câmara dos Deputados e ex-assessor do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) – ele foi nomeado para o cargo quando Lira ocupava o posto de líder do Progressistas (PP) na Câmara. A Operação Hefesto é realizada em busca de provas contra desvios de contratos para a compra de kits de robótica com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os 27 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Maceió-AL (16), Brasília-DF (8), Gravatá-PE (1), São Carlos-SP (1) e Goiânia-GO (1), além de dois mandados de prisão na capital federal.

Na tarde da quinta-feira, 1º, a PF recuou e informou que os R$ 4 milhões encontrados em um cofre, durante a operação em Brasília, não pertencem ao ex-assessor de Lira. O advogado de Luciano Cavalcante, André Callegari, explicou que seu cliente não tem relação com a empresa que foi alvo da operação da PF, onde foi encontrado dinheiro em espécie dentro de um cofre. Callegari disse ainda que a defesa não teve acesso nem ao inquérito da PF nem à decisão judicial. Ainda segundo os representantes de Cavalcante, os policiais que cumpriram o mandado de busca e apreensão não apresentaram nenhuma decisão judicial. As fraudes na mira da PF teriam ocorrido entre 2019 e 2022, durante a realização de processos licitatórios, adesões a Atas de Registro de Preços e celebração de contratos para fornecimento de robótica para 43 municípios alagoanos, cujos recursos aplicados ou previstos seriam de natureza federal, oriundos do FNDE. Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), as fraudes e superfaturamento geraram prejuízo ao erário de R$ 8,1 milhões e sobrepreço, com prejuízos potenciais de R$ 19,8 milhões, em relação às despesas até então analisadas.


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