Noticias - Divulga news
Segunda, 21 de Outubro de 2024
Ola Mundo!


Na volta do recesso, CPI da Covid-19 vai focar em suspeitas de corrupção na compra de vacinas

Calendário foi definido em uma reunião virtual que ocorreu na noite deste domingo, 25

Na primeira semana de trabalhos depois do recesso parlamentar, a CPI da Covid-19 vai focar na investigação sobre suspeita de corrupção na compra de vacinas. Em um primeiro momento, os senadores devem manter o foco na atuação da Davati Medical Supply e da Precisa Medicamentos, que intermediaram a compra dos imunizantes da AstraZeneca e da Covaxin, respectivamente. O calendário foi definido em uma reunião virtual que ocorreu na noite deste domingo, 25, da qual participaram o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP); o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), além dos senadores Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Simone Tebet (MDB-MS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA), que integram o grupo majoritário do colegiado.

O primeiro depoente, no dia 3 de agosto, será o reverendo Amilton Gomes de Paula, que teria sido autorizado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro a negociar a compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca com a Davati Medical Supply. A oitiva estava inicialmente agendada para o dia 14 de julho, mas foi adiada após o religioso alegar crise renal – ele apresentou um atestado médico e uma junta médica do Senado referendou o diagnóstico. No mesmo dia, os senadores pretendem votar requerimentos de convocação e de quebras de sigilo. No dia seguinte, será ouvido Francisco Emerson Maximiano, conhecido como Max, dono da Precisa Medicamentos, que está na mira da CPI da Covid-19 em razão da compra de 20 milhões de doses da Covaxin – na sexta-feira, 23, como a Jovem Pan mostrou, a Bharat Biotech, fabricante do imunizante, anunciou a rescisão do contrato com a Precisa e afirmou que os documentos enviados pela empresa ao Ministério da Saúde eram falsos. Na quinta-feira, 5, será a vez de Túlio Silveira, advogado e representante da intermediadora.

Ainda segundo o calendário prévio estabelecido pelos senadores, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), deve ser ouvido no dia 12 de agosto. De acordo com o deputado Luis Miranda (DEM-DF), ao reportar indícios de irregularidades na compra da Covaxin ao presidente Jair Bolsonaro, em reunião no Palácio da Alvorada no dia 20 de março, o chefe do Executivo federal teria citado o nome de Barros como “dono do rolo”. O parlamentar governista nega que tenha envolvimento com o caso e entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para ser ouvido pelos senadores. Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, ele disse que a comissão não poderia “sequestrar” a sua honra. Os membros da CPI também trabalham com a possibilidade de ouvir novamente o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco Filho e a secretária de Gestão em Saúde da pasta, Mayra Pinheiro, conhecida como “capitã cloroquina”.


Noticias do mundo

Voltar

InícioInício

Divulga news Copyright © 2024
Criado por:  Nandosp