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Domingo, 20 de Outubro de 2024
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Moraes dá 48 horas para que governo do DF se manifeste sobre transferência de Anderson Torres

Anderson Torres foi preso em 14 de janeiro após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou prazo de 48 horas para que o governo do Distrito Federal se manifeste a respeito da possível transferência do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, para um hospital penitenciário. Em despacho assinado nesta sexta-feira, 28, o magistrado manda a Secretaria de Administração Penitenciária informar se há condições para garantir a segurança e saúde do ex-ministro da Justiça ou se ele deve ser transferido. O despacho foi proferido após a defesa de Torres afirmar que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro está com um quadro de saúde mental debilitado, com “lapsos frequentes de memória e dificuldade cognitiva”. Esta foi a alegação apresentada pelos advogados para justificar porque o ex-chefe da Segurança da capital federal fornecer senhas falsas para acesso da sua nuvem de dados pela Polícia Federal.

“Nesse cenário, tendo em vista o atual estado mental do requerente, com lapsos frequentes de memória e dificuldade cognitiva, a confirmação da validade das senhas, na hodierna conjuntura, revela-se sobremaneira dificultosa”, diz trecho da petição apresentada pela defesa. “A despeito disso, no afã de contribuir e para afastar qualquer ‘especulação’ acerca da validade das senhas fornecidas, a defesa requer a Vossa Excelência que expeça ofício à Apple e ao provedor “uol”, para que estes disponibilizem à Polícia Federal todos os dados referentes à nuvem e ao e-mail pessoal do peticionário”, acrescentaram a defesa no documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito.

Como a Jovem Pan mostrou, a defesa de Anderson Torres havia entrado com um habeas corpus no STF com pedido de liberdade em favor do ex-secretário. No documento, os advogados citam laudo psiquiátrico do dia 10 de abril, que apontou risco de suicídio. “Desta vez em laudo confeccionado em 22/04/2023, registrou que: “dentro desse contexto, vem aumentando o risco de tentativa de auto-extermínio. Ainda com o intuito de conter essas crises e prevenção de suicídio, indico internação domiciliar”, diz o documento. Na tarde desta sexta, o ministro Luís Roberto Barroso negou a soltura de Torres. No despacho, o magistrado argumenta que o habeas corpus apresentado pela defesa não pode ser reconhecido, uma vez que há entendimento consolidado na Corte sobre a inadequação do HC para impugnar ato de ministros.


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