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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Ministros adiantam votos após pedido de vista, e STF permite regularização de pagamento de precatórios pelo governo

Julgamento havia sido interrompido por um pedido de vista do ministro André Mendonça

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram adiantar seus votos e já formaram uma maioria para permitir que o governo regularize o pagamento de precatórios, que são as dívidas da União reconhecidas pela Justiça. O julgamento, realizado no plenário virtual, havia sido interrompido por um pedido de vista do ministro André Mendonça. De acordo com o regimento, ele tem até 90 dias para fazer isso, o que poderia inviabilizar a intenção do governo de quitar a dívida ainda este ano. O julgamento virtual do STF começou à meia-noite e terminaria às 23h59 desta segunda-feira, 27. O relator do caso, ministro Luiz Fux, aceitou parcialmente o pedido do Executivo. Ele autorizou a abertura de créditos extraordinários para pagamento dos precatórios emitidos nos anos de 2022, 2023, 2024, 2025 e 2026, quando excederem o subteto.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia acompanharam o relator. Após o pedido de vista, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes adiantaram seus votos, formando uma maioria. Com isso, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá pagar R$ 95 bilhões do estoque de precatórios por meio de crédito extraordinário ainda em 2023. Isso significa que a dívida será paga fora do limite do teto de gastos e também não será considerada no cálculo do resultado primário. No entanto, o relator do caso não aceitou a parte mais controversa do pedido do governo: classificar parte dessas sentenças como despesas financeiras, o que as excluiria dos limites do novo arcabouço fiscal e da meta de resultado primário. A proposta, apresentada pelo Ministério da Fazenda, visava alterar a metodologia de pagamento dessas dívidas para não comprometer o arcabouço fiscal.


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