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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Ministro do STJ converte prisão de Pastor Everaldo em preventiva

Pastor Everaldo foi preso no dia 28 de agosto, no âmbito da mesma operação que afastou Wilson Witzel do governo do Rio

O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu nesta sexta-feira, 4, converter a prisão do presidente do PSC, Pastor Everaldo, de temporária para preventiva, que não tem prazo para acabar. A determinação do ministro atende ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Pastor Everaldo é apontado pela PGR como um dos líderes dos três grupos instalados no governo fluminense para desvio de recursos e contratações irregulares. Influente na política local, o pastor foi preso no dia 28 de agosto, no âmbito da mesma operação que afastou Wilson Witzel (PSC) do governo do Rio de Janeiro. Na última quarta-feira, a Corte Especial do STJ confirmou o afastamento de Witzel do cargo por 14 votos a 1.

Segundo as investigações, Pastor Everaldo é suspeito de liderar “um dos grupos criminosos” que atuavam no Executivo e no Legislativo do Rio. Esse grupo, de acordo com o Ministério Público, cobrava propina para direcionar contratos em várias áreas da administração pública. “Everaldo instituiu uma ‘caixinha única’ para pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos da organização criminosa sob investigação, a partir do direcionamento de contratações de organizações sociais e na cobrança de um ‘pedágio’ sobre a destinação de ‘restos a pagar’ aos fornecedores”, diz representação da subprocuradora-geral Lindôra Araújo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Para “administrar a caixinha”, ainda conforme os investigadores, Everaldo teria criado uma “típica estrutura ramificada de organização criminosa, com divisão de tarefas entre integrantes do grupo”, entre eles, Witzel e o ex-secretário de Saúde do Rio, Edmar Santos, que fez acordo de delação premiada. Em nota, o PSC informou que “considera desnecessária a prisão do Pastor Everaldo, um cidadão que sempre esteve à disposição das autoridades”. “O PSC confia na Justiça, entretanto alerta que a criminalização da política fragiliza a democracia. O ex-senador Marcondes Gadelha segue na presidência do partido e o calendário eleitoral da legenda permanece inalterado”, disse o partido.

*Com Estadão Conteúdo


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