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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Ministério da Saúde decide exonerar diretor após denúncia de propina por vacina

Pasta afirma que decisão sobre exoneração foi tomada nesta terça e será publicada no Diário Oficial da União na quarta-feira, 30

O Ministério da Saúde (MS) exonerou o diretor de logística Roberto Dias após denúncias de corrupção. Segundo a pasta, a decisão será publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 30.  Dias foi citado em uma matéria do jornal “Folha de S. Paulo” que aponta suposto esquema de corrupção na compra de vacinas contra a Covid-19. Segundo a reportagem, Dias teria cobrado uma propina de US$ 1 para cada dose do imunizante a fim de que fosse fechado um contrato com o Ministério da Saúde. Em nota, a pasta afirma que a decisão sobre a exoneração foi tomada na manhã desta terça-feira, 29. O agora ex-diretor de logística foi nomeado no início da gestão do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), durante o comando de Luiz Henrique Mandetta na pasta. Em nota enviada à imprensa, o deputado Ricardo Barros, que é líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados e é citado na matéria como responsável pela indicação de Dias, afirmou que a sugestão não foi sua e que, no momento em que ocorreu, ainda “não estava alinhado ao governo”.

A denúncia partiu de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresentou como representante da Davati Medical Supply e disse que recebeu o pedido de propina no Brasília Shopping no fim de fevereiro. A empresa teria procurado o Ministério da Saúde para negociar 400 milhões de doses da vacina produzida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Segundo a matéria, a negociação não avançaria se a empresa não atuasse com “o grupo” dentro da pasta. Ainda segundo o representante, outras duas pessoas, um empresário e um militar, estavam na reunião em que teria ocorrido o pedido de propina.

Mais cedo, o Ministério da Saúde suspendeu temporariamente o contrato da vacina Covaxin. A decisão foi tomada após recomendação da Controladoria Geral da União (CGU). Em nota, a pasta afirmou que a análise preliminar da CGU não encontrou irregularidades no contrato. No entanto, o órgão optou por fazer uma análise mais aprofundada. “A medida não compromete o ritmo da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, já que não há aprovação da Anvisa para uso emergencial nem definitivo do imunizante”, disse o Ministério da Saúde, em nota. A suspensão do contrato da Covaxin ocorre após o depoimento do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, Luis Ricardo Miranda, servidor da pasta, na CPI da Covid-19. Os dois apontaram supostas irregularidades na compra da vacina e disseram ter avisado o presidente Jair Bolsonaro.


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