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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Ex-ministros de Bolsonaro dizem que conservadores foram substituídos pela ‘turma do Centrão’

Ex-ministros participaram de conversa com o pastor Silas Malafaia e analisaram a presença do Centrão no governo Bolsonaro

Os ex-ministros Ricardo Salles, do Meio Ambiente, Ernesto Araújo, das Relações Internacionais, e Abraham Weintraub, da Educação, criticaram a aliança do governo Jair Bolsonaro com o chamado Centrão. Em uma live organizada pelo canal “ConservaTalk”, o pastor Silas Malafaia criticou o pouco empenho dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo) para a aprovação do nome de André Mendonça à vaga do Supremo Tribunal Federal (STF).  “Quando é que Ciro Nogueira, que Fábio Faria e que Arruda abertamente declararam apoio ao André? Onde? O que eles gravaram? Qual o vídeo? Qual é a fala?”, questionou Malafaia, que os chamou de “ministros políticos”.

“Uma das frentes que a gente está sofrendo grandes ataques, os conservadores, é justamente de uma turma do Centrão. Eu não estou citando nomes aqui porque eu já estou sendo massacrado por uma militância que foi cooptada por eles”, apontou Weintraub, que afirmou que os conservadores foram “substituídos” por Bolsonaro pelo Centrão. “É um grande obstáculo que nós conservadores estamos passando, estamos sendo atacados continuamente, e fomos substituídos por essa turma do Centrão que você citou”, respondeu Weintraub. Salles, por outro lado, defendeu que alianças políticas são necessárias para a governabilidade de um presidente. “Essa história do Centrão também não pode virar um cavalo de batalha. Por quê? Porque a política é feita de alianças. A política é feita de união”, disse o ex-ministro do Meio Ambiente.

Ernesto Araújo também comentou sobre a relação da gestão Bolsonaro com os políticos do Centrão. Para o ex-ministro das Relações Exteriores, a ida do bloco para o governo prejudicou o rumo da política externa que estava sendo construída por ele. “Não adianta você dizer que: ‘Nossa bandeira jamais será vermelha’ pensando só no PT. Tem que pensar na bandeira da China. Não adianta você acabar com o PT e o país ser dominado por um país que é materialista, comunista e antirreligião”, criticou Ernesto. “E o que aconteceu quando o Centrão começou a dominar o governo e pautar o governo? Fui cada vez mais isolado e tirado da capacidade de levar adiante essa política externa transformadora. Porque esse Centrão que veio aí é um Centrão que acha que política externa é fazer tudo que a China quer. Não sei qual o grau de interesse econômico que essas figuras têm com a China”, considerou Araújo, que fortaleceu às críticas a Ciro, Faria e Flávia.


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