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Domingo, 20 de Outubro de 2024
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PSDB sofre derrota história em São Paulo, mas domina metade das prefeituras em Mato Grosso do Sul

Datena, do PSDB, obteve apenas 1,84% dos votos

O PSDB, um dos partidos mais influentes do Brasil desde a redemocratização, sofreu um novo golpe nas eleições municipais realizadas no último domingo (6). Em 2020, o partido havia conquistado 17 prefeituras, mas neste ano, conseguiu eleger apenas dois prefeitos no primeiro turno nas 103 maiores cidades do país: Santo André, em São Paulo, e Caruaru, em Pernambuco. Além disso, apenas cinco candidatos do PSDB avançarão para o segundo turno. A trajetória do PSDB já mostrava sinais de declínio antes das eleições, com o partido mantendo apenas dez das prefeituras que havia conquistado nas eleições de 2020. Em São Paulo, onde o PSDB teve sucesso nas últimas duas eleições, o apoio do deputado federal Aécio Neves e do presidente do partido, Marconi Perillo, à candidatura de José Luiz Datena não surtiu efeito. Datena obteve apenas 1,84% dos votos, terminando em quinto lugar.

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Essa é a primeira vez desde 2008 que o PSDB não participará do segundo turno na capital paulista. Foi a pior votação da história do partido em São Paulo. Ele expressou sua insatisfação com o resultado, reconhecendo que sua performance não correspondeu ao que se espera de um candidato representando uma sigla tão significativa. Antes de Datena, a menor votação do PSDB em uma eleição para a prefeitura de São Paulo havia sido em 1992, quando Fábio Feldmann conquistou 5,8% dos votos. Datena, por sua vez, obteve cerca de 112 mil votos, ficando atrás de três candidatos a vereador, o que evidenciou a fragilidade de sua campanha. Nos últimos dois anos, o PSDB perdeu o controle do governo do estado, e a sigla se encontra em um estado de desintegração.

Na Câmara de Vereadores, a situação do PSDB é ainda mais preocupante, pois o partido não conseguiu eleger nenhum representante. Essa situação se deve à decisão de não apoiar a reeleição do atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB. O PSDB, que já teve um papel proeminente na política nacional, agora se vê em uma posição de fragilidade, perdendo seu status de grande partido e se tornando uma legenda de médio porte. Atualmente, os tucanos estão em federação com o Cidadania, somando apenas 17 cadeiras na Câmara dos Deputados e uma no Senado.

A ascensão do bolsonarismo, juntamente com disputas internas, tem sido um fator crucial para a queda do PSDB. Em 2022, o partido optou por não lançar um candidato à presidência, decidindo apoiar Simone Tebet, em aliança com o MDB e o Cidadania. Essa estratégia, no entanto, não parece ter revertido a tendência de declínio do partido nas eleições recentes. Por outro lado, a situação foi diferente no Mato Grosso do Sul, aonde o partido obteve mais da metade dos prefeitos do Estado. Foram 44 eleitos nos 79 municípios, o que tem levado o mundo da política a chamar o estado de “Tucanistão”. No Brasil, como um todo, a quantidade de administrações municipais do PSDB foi reduzida quase à metade nestas eleições: passou de 515 para 269.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

 


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