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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Brasil e Colômbia dizem que ordem de prisão contra Edmundo González dificulta solução pacífica na Venezuela

Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, saúda seu homólogo do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma declaração conjunta

O governo brasileiro manifestou na noite desta terça-feira (3) profunda preocupação com a ordem de apreensão emitida pela Justiça da Venezuela contra o opositor de Nicolás Maduro, Edmundo González Urrutia. “Esta medida judicial afeta gravemente os compromissos assumidos pelo Governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados, em que governo e oposição reafirmaram seu compromisso com o fortalecimento da democracia e a promoção de uma cultura de tolerância e convivência”, diz a nota do Itamaraty, acrescentando que a decisão “dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas”. Na segunda-feira (2), o tribunal da Venezuela emitiu uma ordem de prisão contra Urrutia, que reivindica sua vitória nas eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais Maduro foi declarado vencedor em meio a denúncias de fraude.

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“O tribunal de primeira instância em funções de controle a nível nacional concorda com a ordem de apreensão contra Edmundo González Urrutia por graves crimes”, escreveu o Ministério Público em sua conta no Instagram, minutos depois de anunciar que solicitava a prisão. O MP solicitou a um tribunal com jurisdição sobre terrorismo o mandado de prisão contra González Urrutia por supostos crimes relacionados às eleições, que incluem “desobediência das leis”, “conspiração”, “usurpação de funções” e “sabotagem”. González Urrutia, 75 anos, foi convocado a depor no MP em três ocasiões. Não compareceu a nenhuma delas, embora a terceira tenha coincidido com um apagão em todo o país na última sexta-feira, 30 de agosto.

Nesta terça, González Urrutia disse descartou, por enquanto, pedir asilo em alguma embaixada na Venezuela. “Temos pouco conhecimento sobre esse processo judicial”, explicou nesta terça-feira seu advogado, José Vicente Haro, do lado de fora da residência de González em Caracas. O mandado, que está a cargo da polícia judiciária, ainda não foi executado. Maduro chamou o opositor de covarde por estar “enconchado”, gíria popular para quem se esconde das autoridades, e afirmou que ele está preparando a fuga. Haro indicou que o diplomata, por enquanto, não procurou refúgio em alguma representação diplomática. “Não pediu asilo. É uma questão que a família ou o senhor Edmundo González Urrutia não levantaram”, declarou.


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