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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Venezuela acusa Colômbia de racismo e xenofobia por negar vacinas a imigrantes

Nicolás Maduro é o atual presidente da Venezuela

O governo de Nicolás Maduro acusou nesta quinta-feira o presidente da Colômbia, duque, de racismo e xenofobia por negar vacinas contra a Covid-19 aos venezuelanos que vivem no país e que ainda não regularizaram sua documentação. “Esta é uma discriminação terrível, um fardo de racismo, xenofobia e a geração de ódio contra os migrantes venezuelanos na Colômbia. Não podemos permitir isso”, declarou a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez.

Foi por isso que ela apresentou um “forte protesto” aos representantes do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Venezuela, com os quais se reuniu. “Tivemos uma reunião muito importante e denunciamos as terríveis, bárbaras e depravadas declarações feitas pelo Sr. Iván Duque. Uma expressão tão violenta que viola os direitos humanos dos migrantes venezuelanos”, insistiu.

Duque disse na última segunda-feira que os migrantes venezuelanos que não estão regularizados na Colômbia ou não têm dupla nacionalidade não terão acesso às vacinas que começarão a chegar em fevereiro de 2021, uma declaração que lhe rendeu inúmeras críticas. A Colômbia é o maior destinatário do êxodo do país vizinho e em 31 de outubro deste ano tinha 1.717.352 venezuelanos, dos quais 55% estão em situação irregular, de acordo com dados da autoridade de imigração.

CONVOCAÇÃO PARA VOLTAR

Rodríguez reiterou nesta quinta-feira a convocação para os venezuelanos retornarem e voltou a negar a veracidade dos números migratórios tratados por órgãos como a ONU, segundo os quais cerca de 5,4 milhões de pessoas emigraram nos últimos anos. “Volte para a Venezuela. Sabemos que não são muitos, estes dados foram manipulados, falam de algo que não tem base ou possibilidade de transporte que permita tal mobilidade. São dados falsos”, denunciou.

A vice-presidente lembrou que neste ano cerca de 200 mil venezuelanos retornaram ao país em meio à pandemia graças ao plano do governo conhecido como “Retorno à Pátria”. “Exigimos respeito pelos direitos humanos dos venezuelanos em outros países, que partiram em busca de um horizonte”, frisou a política, que afirmou que cerca de 6 milhões de colombianos vivem na Venezuela. “Nada jamais lhes foi negado”, garantiu.

*Com informações da EFE


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