Nesta quarta-feira, 25, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu indulto ao seu ex-conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn. O antigo funcionário público admitiu ter mentido para o FBI durante uma investigação sobre a possível interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, que teria favorecido o republicano em detrimento da democrata Hillary Clinton. Na ocasião, Flynn forneceu informações falsas à polícia sobre conversas que teve com o embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Sergei Kislyak, semanas antes da posse de Trump. “Tenho a grande honra de anunciar que o general Michael T. Flynn recebeu perdão total”, anunciou o presidente em seu perfil no Twitter.
Em março, Trump já havia anunciado que considerava conceder o indulto ao ex-funcionário, alegando que o mesmo estava sendo “perseguido” pelo FBI e pelo Departamento de Justiça. Em julho, o presidente também perdoou totalmente o seu conselheiro de longa data Roger Stone, que também teria mentido para os investigadores. As medidas foram criticadas pelo Partido Democrata como um todo e especificamente pela presidente da Câmara, Nancy Pelosi, que acusou Trump de ter cometido um “ato de grave corrupção e um descarado abuso de poder”.
*Com informações de agências internacionais