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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Reino Unido fará o maior investimento militar desde a Guerra Fria

O primeiro-ministro Boris Johnson afirmou que o intuito é fortalecer a influência britânica no mundo

Nesta quinta-feira, 19, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou o maior investimento militar feito pelo Reino Unido desde a Guerra Fria. Estimado em £ 16,5 bilhões, o projeto prevê a criação de um comando espacial, uma agência de inteligência artificial e uma força cibernética nos próximos quatro anos. Em discurso ao Parlamento feito por videoconferência, Johnson defendeu que a era dos cortes na área de Defesa devem terminar e que é preciso acabar com o “retrocesso” para fortalecer a influência britânica no mundo, sendo que o Reino Unido deve se tornar “pioneiro” em tecnologias que “vão revolucionar a guerra”. Mencionando o crescimento de países como a Rússia e a China, o primeiro-ministro afirmou que “a situação internacional é mais perigosa e intensamente competitiva do que em qualquer momento desde a Guerra Fria”. Acenando ao presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, ele acrescentou que “o Reino Unido deve ser fiel à sua história, apoiando seus aliados”. Depois do Brexit, o investimento reforçará a posição do Reino Unido como a nação europeia com o maior orçamento militar. Na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o país continuará perdendo apenas para os Estados Unidos.

A decisão foi criticada pelo líder da oposição, Keir Starmer, que perguntou “como esse anúncio será pago” em um momento em que o país enfrenta uma pandemia e a pior recessão da sua história recente. Johnson não respondeu aos questionamentos. Na quarta-feira, 18, o primeiro-ministro também antecipou para 2030 a proibição da venda de carros novos à base de combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel. Para colocar o plano em prática, o governo britânico investirá £ 12 bilhões no desenvolvimento de baterias e pontos de carregamento de veículos elétricos, além de subsídios para que os carros com emissões zero sejam mais baratos para os consumidores.

*Com informações de agências internacionais


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