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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Opositores de Lukashenko fazem novo protesto em Minsk

Há 26 anos no poder, Lukashenko tem encontrado dificuldade para conter os protestos e greves que já se arrastam por semanas.

Neste domingo (30), dezenas de  milhares de bielorrussos se reuniram em mais um protesto, em Minsk, contra o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko. Perto da residência do mandatário e com bandeiras vermelhas e brancas da oposição, os manifestantes gritaram “Feliz aniversário, seu rato” e pediram a renúncia do líder do país que completa 66 anos.

Há 26 anos no poder, Lukashenko tem encontrado dificuldade para conter os protestos e greves que já se arrastam por semanas. Os atos são reações à vitória do presidente na eleição de 9 de agosto, que a oposição alega ter sido fraudada. Ele, por sua vez, nega a fraude eleitoral e afirma que os protestos contra ele têm o apoio do exterior.

Nesta tarde, os manifestantes chegaram ao centro de Minsk carregando balões, flores e bandeiras. Belarus teve uma bandeira branca-vermelha-branca por um breve período, no início dos anos 1990, que se tornou um símbolo dos protestos antigoverno. Os carros que passavam tocavam buzinas em solidariedade. Os manifestantes se dirigiram à residência de Lukashenko, guardada por forças de segurança com escudos, canhões de água e camburões. Em protesto, algumas mulheres se deitaram em frente ao cordão de homens da segurança presidencial.

A agência de notícias russa Interfax informou que uma coluna de veículos militares blindados foi vista dirigindo em direção ao centro da cidade. Ao longo do dia, a polícia fez detenções esporádicas, amontoando manifestantes nos camburões. Pelo menos 125 pessoas foram detidas, disse à agência de notícias russa RIA, citando o Ministério do Interior. Segundo uma testemunha, alguns manifestantes resistiram à prisão no que pareciam ser policiais à paisana.

Ligação de Putin

O presidente russo, Vladimir Putin, usou o telefonema de aniversário para convidar Lukashenko a visitar Moscou. O gesto foi um sinal da disposição do Kremlin em apoiar Lukashenko enquanto ele resiste contra a agitação e a ameaça de novas sanções ocidentais.


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