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Terça, 22 de Outubro de 2024
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ONG acusa Israel de usar fome como método de guerra

Palestinos se preparam para vender madeira em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em dezembro

Israel tem realizado bombardeios contra a Faixa de Gaza, nas últimas 24 horas, ao menos 110 pessoas morreram em decorrência dos ataques. Essa intensificação acontece em meio a pressão da comunidade internacional e em um moemento em que a ONG Human Rights Watch (HRW) acusa os israelenses de usarem a fome como método de guerra, o que constitui em crime de guerra.  Israel reagiu e acusou o grupo de ser uma “organização antissemita e anti-israelense”. “As forças israelenses bloqueiam deliberadamente o fornecimento de água, alimentos e combustível, ao mesmo tempo que impedem intencionalmente a ajuda humanitária, arrasando aparentemente zonas agrícolas e privando a população civil de objetos indispensáveis para sua sobrevivência”, afirmou a HRW. “Não ficaria surpreso se as pessoas começassem a morrer de fome ou de uma combinação de fome, doenças e imunidade frágil”, alertou Philippe Lazzarini, diretor da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA).

Apesar da pressão internacional, incluindo dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que é necessário “manter a pressão militar” para acabar com o Hamas. O Exército informou que 126 soldados morreram na Faixa de Gaza desde o início das operações terrestres em 27 de outubro. A Forças de Defesa anunciaram no domingo que encontraram o “maior túnel” cavado pelo Hamas entre Israel e o norte do território palestino. O governo israelense enfrenta uma pressão cada vez maior das famílias dos reféns para negociar a libertação, em particular desde a revelação de que soldados mataram três reféns “por engano”, depois que foram confundidos com combatentes palestinos.

O Catar, principal mediador entre Israel e o Hamas, ao lado do Egito e dos Estados Unidos, afirmou que prossegue com “esforços diplomáticos para restabelecer uma pausa humanitária”. Um membro do Hamas declarou que as condições “são claras: um cessar-fogo total, a retirada dos tanques das cidades, a abertura da rodovia entre norte e sul, o fim do cerco, a entrada normal de ajuda em toda Gaza, sem restrições”. O Conselho de Segurança da ONU deve votar nesta segunda-feira, 18, uma nova resolução para pedir um “cessar-fogo urgente e duradouro das hostilidades” em Gaza, 10 dias após o veto dos Estados Unidos, que nos últimos dias demonstrou preocupação com o elevado número de vítimas civis. Quase 1,9 milhão de moradores de Gaza, 85% da população, foram deslocados e enfrentam escassez de alimentos, água, combustível e remédios devido ao cerco “total” de Israel, imposto desde 9 de outubro.

*Com informações da AFP

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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