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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Macron vê chegada de Joe Biden como oportunidade para autonomia da UE

Emmanuel Macron, presidente da França, quer apoio de Joe Biden

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou ver a chegada de Joe Biden à Casa Branca como uma oportunidade para os Estados Unidos levarem a aliança com a União Europeia mais a sério, e isso exige que o bloco avance na construção de sua própria autonomia. “Os Estados Unidos só nos respeitarão como aliados se formos sérios sobre nós mesmos e soberanos sobre nossa própria defesa”, explicou Macron em uma entrevista publicada nesta segunda-feira (data local) pela revista “Le Grand Continent”, na qual ele apresenta sua visão estratégica e filosófica das relações internacionais.

Para o chefe de Estado francês, a mudança de poder nos EUA “é uma oportunidade de continuar de forma totalmente pacífica e calma o que os aliados entre si devem entender: devemos continuar a construir nossa autonomia para nós mesmos, como os Estados Unidos fazem para eles, como a China faz para ela”. Macron reiterou que o interesse da Europa é ser “o principal poder educacional, sanitário, digital e ecológico”, algo que requer “investimento maciço”, mas que agora é possível com o plano de recuperação que os 27 países membros pactuaram nos últimos meses.

É um objetivo “muito mobilizador”, não só porque geraria “um impacto global”, porque atrairia as outras grandes potências mundiais que são a China e os Estados Unidos, mas também porque seria “a condição para viver em harmonia em nosso continente e com o resto do planeta”. Macron apontou que outro desafio que a Europa enfrenta é a defesa de seus próprios valores que estão sendo abandonados em toda parte”, e em particular a luta contra a barbárie e o obscurantismo”.

“A luta de nossa geração na Europa será uma luta por nossas liberdades, porque elas estão sendo quebradas”, disse. Macron também enfatizou que “a luta contra o terrorismo e o islamismo radical é uma luta europeia”, que nada tem a ver com a ideia de um “choque de civilizações” entre “uma Europa cristã e o mundo muçulmano”, mas sim para garantir a coexistência das religiões através da secularização do espaço político.

*Com informações da EFE


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