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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Governo libanês determina prisão domiciliar aos responsáveis pelo porto de Beirute

Janelas quebradas e destruição na região do porto de Beirute, no Líbano. Uma forte explosão atingiu o local nesta terça-feira (4)

O governo do Líbano anunciou nesta quarta-feira (5) a prisão domiciliar dos responsáveis pelo armazenamento de 2.750 toneladas de nitrato de amônio que, de acordo com as primeiras investigações, explodiram nesta terça no porto de Beirute, deixando pelo menos 100 mortos e milhares de feridos. A ministra da Informação, Manal Abdel Samad, disse durante entrevista coletiva após uma reunião extraordinária do Gabinete que as “autoridades competentes” tomarão todas as medidas legais para aplicar a prisão domiciliar e monitorar os responsáveis.

A prisão acontece dentro do estado de emergência de 15 dias decretado pelas autoridades e sob a Lei de Defesa Nacional que ordena que a autoridade militar prenda qualquer pessoa responsável pelo armazenamento de nitrato e sua custódia de junho de 2014 a agosto 2020, informou a Presidência. Na tarde desta terça, em um armazém no porto de Beirute, ocorreu uma grande explosão devido à deflagração de um carregamento de 2.750 toneladas de nitrato de amônio mantido sem as precauções necessárias desde 2014, revelou o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab.

O incêndio no armazém antes da explosão foi causado por causas desconhecidas, mas a deflagração do fertilizante gerou o efeito de uma bomba que foi sentida em toda a capital libanesa e destruiu completamente as instalações portuárias. O Conselho de Ministros também ordenou que fosse prestada assistência às famílias cujas casas foram afetadas ou destruídas e alojá-las em escolas ou hotéis da capital, além de oferecer indenização às vítimas. Até o momento, as autoridades não forneceram um número global, mas pelo menos 100 mortos e 4 mil feridos foram registrados nos hospitais de Beirute, segundo o Ministério da Saúde local. O governador da cidade, Marwan Abboud, disse nesta quarta à imprensa local que mais de 100 pessoas seguem desaparecidas e outras 200 estão desabrigadas.

*Com informações da EFE


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