Neste domingo, 18, o governo peruano determinou um toque de recolher noturno de cinco dias na província de Huamanga, na região de Ayacucho. A medida foi adotada para prevenir fatalidades, uma vez que protestos realizados durante a semana deixaram nove pessoas mortas em confrontos entre manifestantes e forças de segurança. A população terá sua circulação restrita entre 18h e 4h do dia seguinte, podendo sair de casa apenas para receber atendimento médico, comprar alimentos e medicamentos. Quem trabalha em farmácias e profissionais de imprensa devidamente credenciados podem circular livremente. O decreto foi assinado pela presidente do país, Dina Boluarte, e outros ministros, adicionando Huamanga ao toque de recolher obrigatório que o governo ordenou em outras 15 províncias do país. Além disso, o governo do Peru decretou estado de emergência nacional de 30 dias, como tentativa de controlar atos de vandalismo e violência cometidos em manifestações que exigem o fechamento do Congresso, a renúncia de Boluarte e a soltura do ex-presidente Pedro Castillo, de quem ela era vice. Durante o estado de emergência, os direitos constitucionais relativos à inviolabilidade do lar, liberdade de trânsito pelo território nacional, liberdade de reunião e liberdade e segurança pessoal ficam suspensos.
*Com informações da agência EFE
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