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Domingo, 20 de Outubro de 2024
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Faixa de Gaza tem energia elétrica cortada e fica com apenas 10 horas de luz disponível

Aérea dos edifícios destruídos pelos ataques aéreos israelenses no campo de refugiados palestinos de Jabalia, na cidade de Gaza

Dois dias após Israel impor o cerco total à Faixa de Gaza e cortar o fornecimento de água, gás, comida e eletricidade, a região ficou sem luz nesta quarta-feira, 11, após a empresa de eletricidade do enclave anunciou que cortaria o fornecimento após Israel ter desconectado o território da sua rede no sábado, mesmo dia em que a guerra começou. O ministro de Energia da Palestina, Thafer Melhem, à rádio Voz da Palestina, informou que a distribuição de energia à população começou a ser prejudicada quando Israel cortou o fornecimento, como parte do que chamou de “cerco total” em resposta ao conflito. A central de Gaza tinha apenas 40 megawatts disponíveis, quando a demanda média das últimas 12 horas foi de 560 megawatts, com um déficit elétrico de 92%, segundo detalhou a empresa. O enclave tem agora apenas 300 mil litros de combustível, o que cobre apenas 10 horas de luz, e que está atualmente reservado até que Israel aceite que o Egito envie combustível através da passagem de Rafah, razão pela qual o corte de energia poderá durar vários dias.

Atualmente, todas as províncias de Gaza têm apenas três horas de energia, seguidas de outras 24 sem eletricidade. Desde o início da guerra, a Faixa sofreu 625 cortes de energia que duraram várias horas. Gaza depende de Israel para o seu fornecimento de eletricidade, bem como para a importação de combustível para alimentar a sua única central, mas desde sábado não recebeu nem uma coisa nem outra. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, também ordenou um “cerco total” a Gaza no domingo, sem entrada de combustível, alimentos, eletricidade ou medicamentos, ou mesmo ajuda humanitária; e ontem indicou que Israel estava iniciando uma “ofensiva completa” contra a Faixa, onde os bombardeios indiscriminados não cessaram.

faixa de gaza e israel

O corte de energia agrava ainda mais a crise humanitária em Gaza e deixa os hospitais do enclave, já sobrecarregados, à beira do colapso. O Hamas lançou no sábado um ataque surpresa por terra, mar e ar contra Israel, que declarou guerra às milícias de Gaza. Esta nova guerra deixou mais de 1.200 mortos e mais de 3.000 feridos em Israel; enquanto os ataques aéreos retaliatórios da aviação israelense custaram pelo menos 1.055 vidas e deixaram 5.184 feridos em Gaza.hama. A ONU (Organização das Nações Unidas) repudiou a decisão de Israel de impor um cerco total à Gaza e disse que a medida é “proibido” pelo direito internacional humanitário e que essa ação põem em perigo a vida de civis, privando-os de bens essenciais à sua sobrevivência, é proibida pelo direito internacional humanitário.


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