No início desta semana, quatro estudantes foram acusados por envolvimento na morte do professor Samuel Paty, que foi decapitado nos arredores de Paris, na França, no dia 16 de outubro. A vítima teria sido alvo do ataque por mostrar charges do profeta Maomé em sala de aula. Três dos alunos investigados teriam indicado, na porta do Colégio Conflans-Sainte-Honorine, quem era Paty para o autor do assassinato, Abdoullakh Anzorov. Dois deles teriam, inclusive, recebido cerca de 300 euros para isso. A última estudante é irmã do aluno que iniciou uma campanha contra o professor, que já tinha sido acusado e detido. Os quatro estudantes foram interrogados e libertados sob a observação da justiça.
Ao todo, o número de acusados formais no caso chegou a 14. Três deles, segundo informações extraoficiais, são apontados como cúmplices de assassinato relacionados com uma organização terrorista, enquanto um quarto foi apontado pelo crime de denunciação caluniosa. Abdoullakh Anzorov, o autor do crime, tinha apenas 18 anos e foi abatido pela polícia logo depois do crime.
*Com informações da EFE