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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Equador anuncia deportação de detentos estrangeiros para reduzir superlotação das prisões

Forças de segurança montam guarda do lado de fora do Palácio Carondelet, em Quito

O presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou nesta quarta-feira, 10, que o país iniciará a deportação de detentos estrangeiros, principalmente colombianos, como medida para reduzir a superlotação das prisões e os gastos relacionados à violência crescente no país. De acordo com o presidente, cerca de 1.500 colombianos estão atualmente detidos no Equador, representando 90% da população carcerária do país, juntamente com prisioneiros do Peru e da Venezuela. Essa declaração ocorre um dia após Noboa assinar um decreto que declara um “conflito armado interno” no Equador, ou seja, uma guerra civil. Essa medida extrema foi uma resposta à onda de criminalidade que se seguiu à fuga de Fito, líder de uma das principais organizações criminosas do país, conhecida como os Choneros, da prisão. Anteriormente, o presidente já havia declarado estado de exceção para permitir a intervenção das Forças Armadas no sistema prisional equatoriano diante da crise de violência.

A imprensa local descreveu a madrugada de terça-feira, 9 como uma “noite de terror”, com explosões de carros-bomba em atos aparentemente coordenados, além do sequestro de quatro policiais. O caos continuou durante a tarde, quando homens encapuzados invadiram a sede da emissora TC na cidade portuária de Guayaquil, no sudoeste do país, rendendo o apresentador e os funcionários com armas e granadas durante uma transmissão ao vivo do telejornal El Noticiero, que foi interrompido em seguida. A violência gerou pânico em municípios de todas as regiões do Equador. Pelo menos 13 pessoas morreram. Guayaquil, a maior cidade do país, entrou em colapso, com relatos de medo e correria após ações coordenadas de criminosos, que provocaram explosões e sequestraram policiais. Aqueles que não conseguiram voltar para casa buscaram abrigo em restaurantes ou empresas que fecharam as portas. A situação levou à suspensão das atividades presenciais em escolas, faculdades e órgãos públicos, além de atendimentos ambulatoriais nos centros de saúde e hospitais em todo o país.


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