A tempestade tropical Elsa, que ganhou força de furacão após passar por Cuba e outros países da América Central na noite desta terça-feira, 6, voltou a se tornar tempestade na manhã desta quarta-feira, 7, pouco antes de tocar o solo da Flórida, nos Estados Unidos. A expectativa do Centro Nacional de Furacões dos EUA é que ela atinja a costa do estado como tempestade e sofra um enfraquecimento gradual conforme avance sobre a terra. Apesar do “enfraquecimento”, a costa oeste da Flórida já sofre com as chuvas, ventos e aumento do nível do mar por causa da tempestade. Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 7, o governador da Flórida, Ron DeSantis, pediu que a população ficasse atenta para alertas meteorológicos e disse que este não é o momento de sair de casa. A vice-governadora do estado, Jeanett Nuñez, afirmou que a população deve se preparar para ficar sem luz ou sem água por alguns dias, estocando alimentos para todos os membros da família. Ordens de evacuação não foram descartadas.
A tempestade atinge a Flórida duas semanas após a queda parcial de um prédio que deixou mais de 100 pessoas desaparecidas e vitimou, até o momento, pelo menos 34 pessoas. Os temores de que a região de Surfside, na qual o desabamento ocorreu, fosse atingida pelo fenômeno fizeram com que a demolição do resto do edifício que continuou de pé fosse realizada no último domingo, 4. Elsa se move a uma velocidade de 22 km/h e tem ventos máximos de 100 km/h. Ela foi passou à classificação de “furacão” pela primeira vez na sexta-feira, 2, se tornando o primeiro fenômeno do tipo na região do Atlântico em 2021. Depois disso, ela perdeu força, voltando à classificação de tempestade, oscilando de força ao longo de toda semana. Nenhuma vítima foi reportada após a passagem do Elsa por Cuba, país que precisou dar abrigo a mais de 100 mil pessoas em regiões de risco, mas três mortes foram registradas com a passagem da tempestade na República Dominicana e na ilha de Santa Lúcia.
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