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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Controle de videogame e três telas: conheça o submersível desaparecido e como funciona sua operação

Stockton Rush, CEO da OceanGate, que está entre os tripulantes do submersível desaparecido

Operado por um controle que lembra o de um videogame, o ‘Titan’, nome do submersível que está desaparecido no Oceano Atlântico desde segunda-feira, 19, foi projetado para levar até cinco pessoas aos destroços do Titanic. Ele pesa 10.432 kg, é feito de fibra de carbono de titânio, pode atingir a profundidade de até 4.000 metros e é movido por quatro propulsores elétricos. O submersível tem 6,7 m de comprimento, 2,8 m de largura, 2,5 m de altura e até 96 horas de suporte de vida disponível para uma tribulação de cinco pessoas, o que significa que ainda há cerca de 40 horas de ar respirável para os tripulantes – a previsão é que o oxigênio acabe quinta pela manhã. O submersível, que perdeu contato uma hora e 45 minutos após o mergulho, pode chegar a uma velocidade de até 5,5 km/h.

De acordo com a empresa responsável pelo veículo, a OceanGate, esse modelo é mais leve e econômico que qualquer outra embarcação do tipo e tem uma característica única: Monitoramento da Saúde do Casco em Tempo Real (RTM), que fornece um recurso de segurança incomparável que avalia a integridade do casco durante cada mergulho, segundo o site da empresa. “O Titan é o único submersível tripulado a empregar um sistema integrado de monitoramento de saúde em tempo real. Utilizando sensores acústicos colocalizados e medidores de tensão em todo o limite de pressão, o sistema RTM permite analisar os efeitos da mudança de pressão na embarcação à medida que o submersível mergulha mais fundo e avaliar com precisão a integridade da estrutura”, diz a empresa.

Um vídeo gravado pelo canal CBC de Newfoundland, publicado há cerca de dez meses, mostra detalhes da embarcação. Sua operação é realizada a partir de três telas – uma com as informações da navegação, outra voltada para o sonar e uma tela maior, ao fundo, em que imagens são exibidas para os passageiros -, apenas um botão, que muda de vermelho para verde – e vice e versa – quando é acionado, um banheiro improvisado e uma única vista direta para o oceano. “Este é o único toalete disponível durante o mergulho profundo. É o melhor lugar da casa, em que você pode olhar pela janela de visualização. Colocamos uma tela de privacidade, aumentamos a música e faz sucesso”, disse Stockton Rush, CEO da empresa OceanGate, que comparou a embarcação com um elevador. “Não exige muita habilidade para conduzi-lo”, declarou na ocasião. O controle usado na operação é o Ligitech F710, segundo o site ‘Mirror’, uma peça lançada em 2011 e encontrada por 42 libras (R$ 250 na cotação atual). O jornal britânico ‘The Guardian’ informou que o Titan usa a tecnologia de satélite Starlink, de Elon Musk, para se comunicar. “O naufrágio do Titanic fica a cerca de 400 milhas da costa de Newfoundland. Sem nenhuma torre de celular no meio do oceano, contamos com Starlink para fornecer as comunicações necessárias durante a Expedição Titanic 2023 deste ano”, escreveu a empresa no Twitter na semana passada.

 

The wreck of the Titanic lies about 400 miles off the coast of Newfoundland. Without any cell towers in the middle of the ocean, we are relying on @Starlink to provide the communications we require throughout this year’s 2023 Titanic Expedition.

More: https://t.co/F7OtKI0En7 pic.twitter.com/wr7HeKlGjj

— OceanGate Expeditions (@OceanGateExped) June 14, 2023

O que pode ter acontecido com o Titan? 

Segundo especialista, na melhor das hipóteses, o Titan perdeu a capacidade de comunicação ou ficou sem energia. Nesse caso, seu sistema de emergência o lançaria automaticamente até a superfície, o que permite a localização da nave. O segundo cenário é que o submarino desceu até o fundo do mar intacto. Encontrar e resgatar o Titan nesse caso seria extremamente complicado. De acordo com Williams, há veículos de resgate capazes de descer até 6.000 metros de profundidade, mas leva tempo para transportá-los até o local do desaparecimento e depois ao fundo do mar. O pior cenário seria um incêndio ou algum tipo de acidente que afetou a pressão interna do veículo. Isso seria “uma falha catastrófica a esse nível de profundidade”, disse.


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