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Segunda, 21 de Outubro de 2024
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Bill Clinton critica decisão da Suprema Corte dos EUA que reverte legalização do aborto

Bill Clinton usou as redes sociais para repudiar a decisão da Suprema Corte

O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, usou sua conta no Twitter para criticar a decisão da Suprema Corte de reverter a legalização do aborto. “É errado nos méritos, errado para as mulheres e sua capacidade de tomar sua própria decisão de saúde”, escreveu e acrescentou que a reversão impacta no futuro do país. “Esta decisão coloca o partidarismo à frente do precedente, da ideologia à frente da evidência e o poder de uma pequena minoria à frente da vontade clara do povo”, declarou Clinton.

A partir de agora, mulheres que queiram abortar vão precisar se deslocar para outros destinos em que é legalizado, o que restringe a prática para um determinado grupo da sociedade, pois vai afetar desproporcionalmente mulheres de minorias que já enfrentam acesso limitado aos cuidados de saúde, de acordo com estatísticas analisadas pela agência Associated Press. Assim como disse o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante pronunciamento realizado nesta sexta-feira, 24, Clinton pediu para que os eleitores escolham candidatos que deem voz as suas palavras. “Devemos votar em todas as eleições para líderes que defendam nossos direitos e liberdades estimados” e “confirmem juízes que colocarão seu dever de defender a Constituição à frente de sua ideologia, partidarismo e obsessão por controle”.

My statement on Dobbs v. Jackson Women’s Health Organization. pic.twitter.com/YqIWpMr5ok

— Bill Clinton (@BillClinton) June 24, 2022

A Suprema Corte dos EUA reverteu a legalização do aborto, permissão que estava e vigor desde 1973 e foi garantida pela decisão Roe vs. Wade, mas que nunca havia sido aceita pela direita religiosa. “A Constituição não faz nenhuma referência ao aborto e nenhum de seus artigos protege implicitamente esse direito”, escreveu o juiz Samuel Alito, em nome da maioria. Neste contexto, Roe vs. Wade “deve ser anulado”, apontou. A votação foi de 6 a 3, contudo, a decisão não torna a interrupção da gravidez ilegal, mas permite que os Estados decidam de são a favor do aborto ou não.


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