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Terça, 22 de Outubro de 2024
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Ataque de grupos rebeldes deixa ao menos 14 policiais mortos em Myanmar

Guerrilhas étnicas são suspeitas do atentado

Pelo menos 14 policiais foram mortos neste sábado, 10, no nordeste de Myanmar durante um ataque coordenado por várias guerrilhas étnicas, segundo a imprensa local. O atentado, que também deixou pelo menos cinco oficiais feridos e dois desaparecidos, aconteceu no início do dia no estado de Shan, declarou uma testemunha ao portal de notícias “Irrawaddy”. Segundo a fonte, o ataque foi lançado pelos grupos rebeldes Exército Arakan, Exército de Libertação Ta’ang e Exército Nacional da Aliança Democrática, guerrilheiros étnicos que no final de março lançaram um ultimato à junta militar pela repressão brutal contra as manifestações de rejeição ao golpe de estado militar de 1º de fevereiro. Porém, até agora, nenhum grupo reivindicou a autoria.

Os três grupos armados haviam assinado uma nota oficial conjunta alertando o exército birmanês que, se a violência não parasse e se as demandas da população não fossem atendidas, colaboraria com os dissidentes nos protestos da chamada Revolução da Primavera. Os rebeldes ameaçaram anular seu acordo de cessar-fogo se o assassinato indiscriminado dos manifestantes continuasse. Pelo menos 618 pessoas foram mortas durante a brutal repressão aos protestos das forças de segurança, segundo dados verificados pela Associação de Assistência a Presos Políticos, que adverte que o número pode aumentar significativamente devido à dificuldade de corroborar os dados.

Na cidade de Bago, cerca de 70 quilômetros a noroeste de Rangum, as forças de segurança lançaram dispositivos explosivos nesta sexta-feira, 9, deixando um número ainda não confirmado de mortos e feridos. O portal de notícias também relata que neste sábado os grupos armados Exército pela Independência de Kachin e União Nacional Karen lançaram uma série de ataques contra o regime em resposta ao suposto massacre efetuado pelas autoridades em Bago. A violência das autoridades, entretanto, não intimida parte do movimento de dissidência civil, e hoje foram registrados protestos em várias cidades do país.

*Com informações da EFE


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